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Opinião
14/12/2018 - 06h42
Um secretariado de ministros
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A presença de seis ex-ministros e de representantes de importantes segmentos políticos, sociais e econômicos no secretariado do governador eleito, João Dória, confirma São Paulo como principal centro econômico do país e, mais que isso, sua condição de metrópole nacional. A montagem de um arco tão grande de lideranças para a constituição do futuro governo estadual, mais que a preparação do governador para concorrer à presidência da República em 2022 (que seria legítima), representa a volta do protagonismo paulista no cenário nacional, depois de mais de três décadas onde o governo da União foi constituído através da nefasta coalizão de caciques que nos levou à crise e hoje é sepultada pela montagem independente e técnica da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Embora haja necessidade de se promover o desenvolvimento e principalmente o bem-estar da população em todo o país, é preciso acabar com as improdutivas disputas regionais, que só favorecem os caciques e suas carreiras políticas e prejudicam a população, tanto de São Paulo quanto dos demais estados. A vitalidade de São Paulo beneficiará diretamente os paulistas e os milhares de migrantes que escolheram o estado para viver. É necessário oferecer meios para a economia estadual de São Paulo, Rio, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e outras unidades desenvolvidas fluir e poder, além de atender objetivos locais, render os dividendos que possam ser aplicados nas regiões mais pobres sem que isso seja benesse política, mas resultado de um desenvolvimento econômico equilibrado.

João Dória monta um “ministério”, afirma-se nos bastidores. Bolsonaro constitui o seu ministério sem o imoral escambo de votos parlamentares por cargos e ministérios de “porteira fechada”, como se viu por anos. Governadores dos outros Estados também terão a oportunidade de fazer algo novo, rompendo com os métodos que levaram o país à catástrofe. Tudo é resultado das eleições, onde o povo optou por mudanças. Agora, cada governante eleito tem mais do que direito, o dever de agir em busca da desmontagem dos esquemas ideológicos e das corporações que atrasam o Estado. Vive-se na área federal um clima de austeridade e mudanças que deverá se irradiar para as unidades federadas, inclusive aos municípios. Existem muitos vespeiros incrustados na administração pública, que carecem ser debelados para que seja possível a obtenção do novo Brasil ditado pelas urnas, com mais trabalho, saúde, educação, moradia, segurança pública e bem-estar.

Os eleitos têm a oportunidade - que muitos de seus antecessores não tiveram - de cumprir o que prometeram ao eleitor na hora de obter o voto. Feito isso, reafirmarão a conquista do respeito popular e revigorarão a maltratada República Brasileira. Talvez estejam, até, inaugurando um novo ciclo. Que venha a Sétima República...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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