A vida é curta, assim como o tempo. Na pressa em querer conquistar um pedaço dessa terra seca de gente com sentimento seco e opaco, o ser humano esquece que o outro, assim como ele, não é mero figurante neste mundo vil. Viver é um bem precioso, parafraseando o poeta mor, Mario Quintana. Mas... Quanto ao tempo de vida de cada indivíduo, quem estabelece limite é Cristo. Até porque ELE é o autor supremo da vida (Atos dos apóstolos 3.15). Se hoje você ainda está vivo, mesmo diante desta desorganização social, em que a incerteza do ir e vir é um fato, e não uma mera hipótese, a razão disso é que o filho do Homem não perdeu o seu mandato em relação à humanidade. Ele tem sido, até a presente data, seu ponto de equilíbrio. Quero muito, sem querer ser inconveniente, lhe dar um conselho: Viva sem medo das pressões externas. Crie metas, não do tamanho dos seus medos, e sim do tamanho do Deus que o projetou. Viver também é mergulhar com olhos fechados naquilo que você anseia sem temer quaisquer resultados. Ainda que as circunstâncias não estejam a seu favor, tente defender as suas ambições em todo momento, ainda que, para isso, você tenha que perder a luta para o seu EU. Dependendo da perspectiva, PERDER é um ganho. Nosso maior defeito, se me permite, é acreditar piamente que os nossos fracassos ultrapassam ou vão ultrapassar, numa ótica humanista, nossos triunfos. Não tenha medo de se arriscar, mas sempre o faça com olhos bem atentos. Em suma, esteja convicto de que o Bom Mestre não permitirá que as sombras desse mundo, tampouco a imprudência por parte de alguns, comprometam o Seu maior objetivo que é, dentre tanto, redimir a humanidade. Nota do Editor: Leandro Silva, 35 anos, é, modéstia à parte, niteroiense, casado com Aline Junior, autor do livro “Pais e Filhos”, Professor pela Universidade Gama Filho/RJ; Cursando a 2ª Licenciatura em Pedagogia pelo Centro Universitário Braz Cubas/SP; Técnico em Secretaria Escolar; Coordenador Pedagógico do Frônesis Christian School. Amante da literatura brasileira, do jornalismo investigativo, do teatro e da comida caseira.
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