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Opinião
15/10/2018 - 06h58
A Lava Jato, as eleições e o futuro
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A Operação Lava Jato - que vem sacudindo o país desde as primeiras descobertas do regime de assalto aos cofres estatais e pagamento de propinas para, entre outras coisas, sustentar campanhas eleitorais e manter maiorias parlamentares - torna-se, cada dia mais, um instrumento mundial. Não só pelo alcance de criminosos brasileiros e ativos destes no exterior, mas também pelo despertar das autoridades de outros países para apurarem ocorrências da mesma natureza em seus territórios. Atualmente já se verifica a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, os filhos do ex-presidente peruano Alberto Fujimori investigados e denunciados, além de ex-dirigentes de outros países, todos no caminho do ex-presidente Lula, encarcerado em Curitiba. Do lado das empresas participantes dos esquemas e corruptoras, há grande reforma de procedimentos que certamente protegerá o dinheiro público.

Em solo nacional, já foram presos o ex-presidente, governadores, parlamentares, ministros, empresários, executivos e operadores. As delações premiadas os levam a, em troca da redução de pena, revelar os esquemas e os demais participantes. Com o avançar das apurações, outras notórias figuras das esferas federal, estadual e até municipal deverão ser chamadas a responder pelos seus crimes. Com isso, apesar do incômodo de momento, o país avança rumo à normalidade.

Em paralelo às apurações dos crimes contra o erário, é preciso desaparelhar o Estado. Reduzir ao mínimo indispensável o número de cargos de livre nomeação que hoje incham o país de norte a sul nas três esferas de poder. União, estado e municípios não podem continuar pagando salários (muitas vezes altos) a cabos eleitorais, apadrinhados, parentes e amantes de políticos e de gente influente. Têm de demitir todos e valorizar o servidor público que, concursado, tem as credenciais para a prestação do serviço e sua via vinculada à repartição onde serve. Sua carreira deve ser respeitada e valorizada, e a meritocracia praticada.

Sem ter de pagar propina e de sustentar uma legião de improdutivos apensos ao serviço público, o governo restará com mais recurso em caixa para atender suas necessidades e prestar melhores serviços à população. Essa é a luz que já podemos ver no fim do túnel, decorrente dos trabalhos da Lava Jato que, sem dúvida, estão influenciando no resultado das eleições. É a renovação da esperança por melhores dias.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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