“Como na Copa do Mundo de Futebol, no jogo da vida entramos em campo e, caso vençamos, saímos ampliadas, felizes, vivazes. Em caso de perda, sofremos. Seria como dizer que ao impactar o nosso cotidiano, cada uma de nós pode sair aumentada ou diminuída, segundo como decide”, alerta a pesquisadora e doutora em gêneros, Alice Schuch. Lê-se na obra Cinelogia Ontopsicológica que, estando em uma situação difícil é preciso encontrar a ética da saída, a escolha técnica exata, pois “a natureza tem a sua ordem: se coincide com aquela ordem, abre-se a evidência; se a perde, então, a vida é um mistério”. “De fato, no nosso íntimo, sabemos que, frequentemente nos encontramos sobre o fio da navalha e por vezes precisamos abrir mão de coisas para nós preciosas, pensamos então: eu faço tudo isso, mas é ou não é útil para a mim? Me serve? Me convém?”, pontua. Alice Schuch lembra que a mulher é educada para ser sempre boa, disponível, confiar em todos. “Porém, quando aprendemos a perceber aquilo que realmente somos, torna-se claro que a escolha ideal é somente uma e não pode ser duas. Olhando, analisando atentamente, vê-se que a via de saída é encontrada em nós mesmas, no embate e resolução dos nossos problemas. Então adquirimos confiança, centramos e vencemos”, conta. Para a mulher inteligente, diz Alice Schuch, aquele “é ou não é útil” é a grande questão a resolver.
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