Um homem caminha para a morte Sucumbe sob o lancinante frio Uma nuvem preta, espessa, no cio Lança sob a terra o gelo de corte Está sob seus andrajos e seu medo É tímido, jamais pediu e não pedirá Encolhe-se do vento, sob velhos jornais sucumbirá Pela manhã verão da vida um arremedo E a notícia crescerá em nova ida Desta vida para o sombrio desconhecido Quebra-se em segundos a hora da partida Em meu País banalizaram a morte Que se noticia como capim no matagal Aos que ficam resta a ignorada sorte. Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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