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Medicina e Saúde
12/06/2018 - 07h29
Dormir de conchinha
 
 
Símbolo de romantismo pode trazer vantagens e desvantagens para o casal

Dormir de conchinha é considerada uma das artes mais praticadas pelos casais apaixonados. Faz a pessoa se sentir confortável, acolhida e muito segura. A sensação é que ambos os corpos estão muito próximos e a união causa um bem-estar inexplicável, ainda mais nesse friozinho que está fazendo durante a noite.

Hoje considerada por muitos um ato romântico, dormir de conchinha já foi uma solução para driblar a falta de espaço e dormir em cômodos pequenos nas cidades inglesas, há dois séculos, segundo o pesquisador Neil Stanley, da Universidade de Surey, na Inglaterra. Romântico ou não, dividir a cama com outra pessoa exige certos cuidados para que seja relaxante, sem comprometer a qualidade do sono do casal. “Noites mal dormidas podem ser um gatilho para doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e envelhecimento precoce”, explica Renata Federighi, Consultora do Sono da Duoflex (www.duoflex.com.br).

Vantagens

Pesquisadores comprovam que essa posição tem consequências bastante benéficas para o nosso organismo, especialmente em relação aos hormônios. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, revelou que dormir de conchinha com o parceiro diminui o nível de cortisol no sangue, hormônio responsável pelo estresse. A razão, segundo eles, é porque, ao dormir com alguém, a pessoa se sente mais segura e o corpo não vê a necessidade dessa substância.

Ao mesmo tempo, a posição estimula a produção de ocitocina, o mesmo hormônio liberado durante o sexo. “Esse segundo proporciona uma grande sensação de relaxamento, além de combater inflamações e ajudar no bom funcionamento do sistema digestivo”, complementa a consultora. Outro benefício apontado por especialistas é que dormir de conchinha, mesmo que apenas no início da noite, contribui de modo positivo para a intimidade do casal.

Desvantagens

Quando o assunto é postura, a posição não é indicada pois pode causar formigamento e dores no braço e na coluna. “Quem fica atrás tende a colocar o braço por baixo do parceiro. Essa pressão afeta o nervo radial e depois de um período causa dormência e dor. O formigamento é sinal de má circulação sanguínea, por exemplo, e a exposição a longo prazo pode causar lesão no músculo do membro”, explica Renata. A tentativa de deixar o braço acima da cabeça também não é a solução, pois tenciona o ombro e o pescoço, e também pode causar dores. Utilizar travesseiros ou rolos entre as pernas pode ajudar a aliviar a pressão em algumas juntas.

Para quem fica na frente, a posição também pode causar alguns males. Com a cabeça apoiada no braço do companheiro, o pescoço não fica reto como deveria e isso pode implicar em alguns problemas de coluna ou dores. Nesse caso, a recomendação é apoiar a cabeça direto no travesseiro e não no braço do parceiro.

Independente da forma de dormir com o parceiro, é importante também estar atento a algumas dicas. Confira abaixo algumas dicas da especialista:

• Procure dormir ao menos oito horas por noite. Estas horas fazem com que o organismo realize todas as funções necessárias durante o período noturno, além de proporcionar um descanso merecido;

• Utilize travesseiro em altura e suporte apropriados ao seu biótipo. Isso faz com que a postura de descanso favoreça a anatomia fisiológica da coluna, além de evitar torções e inflamações dos tecidos;

• Durma na postura lateral (dê preferência não curvada, como fazem os casais ao “dormir de conchinha”) e atente-se para que a coluna esteja sempre alinhada É recomendável utilizar um travesseiro para apoio da cabeça, em uma altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando assim, um ângulo de 90 graus no pescoço. E outro entre os joelhos, que deverão estar, preferencialmente, semiflexionados;

• Mantenha horários fixos para dormir e acordar. Isso colabora para que seu relógio biológico não seja afetado;

• Uma boa noite de sono exige um ambiente arejado. Para isso, durma em locais bem ventilados e em ambientes escuros. Foi comprovado cientificamente que a luz prejudica os ciclos biológicos e a produção hormonal, já que, quando dormimos na claridade as produções de cortisol e melatonina são interrompidas, dando uma sensação de cansaço pela manhã.

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