25/11/2024  11h45
· Guia 2024     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Brasil
22/05/2018 - 07h10
Dólar fecha em queda de 1,35% após seis altas
Pedro Rafael Vilela e Kelly Oliveira - ABr
 

O dólar comercial encerrou o pregão de ontem (21) em queda de 1,35%, cotado a R$ 3,689. O resultado ocorre após seis altas consecutivas da moeda norte-americana frente ao real. Ao longo da semana passada, o dólar se valorizou 3,85% e chegou a valer mais de R$ 3,74 na sexta-feira (18).

O dólar turismo, usado para quem vai fazer uma viagem internacional, estava sendo vendido a R$ 3,83 nas casas de câmbio de São Paulo, no fim da tarde, já incluídas as taxas de impostos. Na versão cartão pré-pago, incluindo taxas, a moeda norte-americana estava sendo cotada a R$ 4,03.

O mercado de câmbio reagiu à nova intervenção do Banco Central (BC), que reforçou na manhã de ontem a oferta de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, por meio do leilão de 15 mil novos contratos e a renovação (rolagem) dos contatos que vencem no dia 1º de junho. Com a medida, o governo conseguiu manter a aplicação em moeda norte-americana no país, reduzindo seu valor frente ao real.

Entenda

Quando há momentos de fortes oscilações (volatilidade) no mercado de câmbio, como atualmente, o BC intervém no mercado. O swap (troca, em inglês) cambial é um derivativo financeiro (contratos com variação em função do preço de outro ativo). Nesse tipo de contrato, o BC se compromete a pagar ao detentor do swap a variação do dólar, acrescida de uma taxa de juros (cupom cambial), e a receber, em troca, a variação da taxa básica de juros, a Selic, acumulada no período do contrato. Assim, quem vende esse contrato fica protegido caso a cotação do dólar aumente, mas tem de pagar a variação da taxa Selic ao Banco Central.

Dessa forma, as empresas se protegem de uma variação excessiva da alta da moeda americana e há aumento da liquidez no mercado, com injeção de dólares no mercado futuro.

De acordo com dados da última sexta-feira (18), o estoque de contratos de swaps estavam em US$ 24,798 bilhões. Desses, US$ 5,650 bilhões vencem no dia 1º de junho deste ano. Em 2017, esse estoque era menor – encerrou o ano em US$ 23,8 bilhões. Em 2016, o estoque era de US$ 26,6 bilhões e no final de 2015, de US$ 108,1 bilhões.

A perspectiva de aumento da taxa de juros americano ocorre desde 2013. A partir de junho daquele ano, grandes empresas brasileiras captaram recursos externos, o que gerou a necessidade de hedge (proteção). Segundo o BC, no intuito de oferecer estabilidade financeira e econômica, a autoridade monetária optou por oferecer essa proteção via swaps, atendendo à demanda do mercado.

A partir de abril de 2016, o estoque de swap cambial começou a cair com a sinalização de que os Estados Unidos não subiriam muito a taxa de juros no curto prazo. Com isso, o BC aproveitou o momento para reduzir o saldo desses contratos. Agora, com o aquecimento da economia americana, a sinalização é de aumento dos juros daquele país.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "BRASIL"Índice das publicações sobre "BRASIL"
29/12/2022 - 06h32 Mega da Virada: prêmio será de R$ 500 milhões
28/12/2022 - 06h40 PF anuncia normalização na emissão de passaportes
23/12/2022 - 06h00 Pix bate recorde de transações em um dia
21/12/2022 - 06h10 Expediente bancário neste final de ano
18/12/2022 - 05h43 Escola Politécnica da UFRJ comemora 230 anos
14/12/2022 - 05h14 Salário mínimo sobe para R$ 1.302 em 1º de janeiro
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2024, UbaWeb. Direitos Reservados.