Tevê à manivela
“As pesquisas acertam, enganam, desenganam, ou que devemos passar batidos? Nunca se sabe, nunca se sabe...”. Isso até no constante eleitoreiro daqueles que vão só preencher alguns minutos de fama, verdade? Nada a querer admirar que o índice de rejeições tenha crescido quanto ao leque de candidatos presidenciais em evidência – se anulamos o voto, em branco, confirma, rasurado, ou pouco antes mesmo da nossa chegada às urnas – o que por certo também as pesquisas atendem opiniões mais esperançosas. Se para mais, para menos, a corda bamba continua balançando. Até mesmo (idem) para aqueles ex-governadores que pensaram estar por cima da bola, nariz empinado, esquecendo-se das suas lorotas de ontem. Caixa-2, propinas, desvios, regalias, mensalinhos, mensalões, petrolões, “mesadas atrativas”, esquecimentos, malas, apartamentos, e por aí vai! Como sempre caminhou o nosso mundo mágico da multiplicação dos números e que de alguma forma ilusórias algum bom entendedor tenha citado a alcunha do “corrupto rejenerado” ou que este nunca antes jamais tivesse existido alhures. Ilha da Tranquilidade? Paraísos Fiscais, contas abertas em nome de quem, parlamentares, senadores manjados, doleiros, marqueteiros é o que continuamos a ouvir. E como ouvimos constantemente entre Operações Lava Jato que não cessam de chegar! Puxa, quatro anos e uma rede inteira de denúncias enquanto o STF nada. Ou, quase nada. Sobre o bordão de baixo enredo, “Rouba mas faz”, e por acaso o “ajuntamento” de pilhas e mais pilhas de dinheiro vivo (ou morto), mansões, carros importados, iates, como abocanhar tudo isso ($) jamais coube no meu entendimento. Claro, como no de muitos, não é mesmo, senhor Cabral?, batendo de frente com aqueles outros velhos conhecidos que conseguiram livrar a cara. Isso sem contar (como nunca antes, claro) a faceta de um ex-presidente então “encarcerado” e que, segundo consta, lidera as intenções de votos para o pleito de 2018. E que pleito histórico Brasil eleitoral, repetimos, quando o índice de confiança também segue ao tom da paciência na margem dos 45% de aprovação! Afinal, somos uma “democracia obrigatória”. Os “Três Poderes” vão ganhar visual novo, interagir, ou que bem mais que pela metade não irá ganhar outra roupagem, permanecendo o “mofo” ora impregnado numa das Casas e suas vizinhanças? E para que acrescer mais partidos se sabemos que todos agem em causas próprias? Ah, sim, breve de pesquisas/cenário: Uma vez mantida a candidatura do ex-presidente Lula, 32,4%, seguido por Jair Bolsonaro (16,7%), Marina Silva (7,6%), Ciro Gomes (5,4%). Já ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) fica com 4,%, seguido pelos senador Álvaro Dias (2,5%) e Fernando Collor( 0,9%). O presidente Michel Temer aparece 0,9%, seguido pelo líder do MTST, Guilherme Boulos (0,5%), e pela deputada Manuela D´Ávila (0,5%). - Alguma melhor intenção de estímulo e confiança, além disso, pós desistência do também ex-ministro Joaquim Barbosa? - Como, o que disse? Por hora, e até mesmo por garantia de sorte, nem pensar...
Nota do Editor: Celso Fernandes (modarougebatom.blog.terra.com.br), jornalista, poeta e escritor, autor de “As duas faces de Laura”, “O Sedutor”, “Sonho de Poeta” (Ed. Edicon), entre outros. Colunista de Moda, Cultura & TV, escreve semanalmente em jornais, revistas e sites relacionados às áreas.
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