A pesquisadora e doutora no universo feminino, Alice Schuch, comenta que as mulheres do terceiro Milênio em alguns momentos têm ainda a nítida sensação de entrar nesse mundo em meio a uma guerra, com impedimentos e barreiras intransponíveis, então de certa forma é incômodo falar sobre o êxito. Escreve Alexander Pope em 1735, que elas são criadas para sentir em vez de raciocinar, são “finas por defeito e amavelmente fracas”. “Absorvemos as insensatezes e os vícios de civilizações passadas e perdemos os frutos que podemos colher hoje e, assim, com nossos pensamentos girando em torno das emoções e dos sentimentos, intermitentemente animadas em buscas não centradas com perseverança e que logo se exaurem, não percebemos que as possibilidades estão abertas e somos nós mesmas a levar avante uma inércia, sem dar-nos conta que nos encontramos livres em um mundo novo, certamente não fácil, mas de ocasiões que podem ser estruturadas com discernimento racional em infinitos modos”, explica Schuch. Hoje as mulheres experimentam a liberdade, porém, uma situação permanece, conforme cita Clara Coria na obra Laberintos del êxito: “as mulheres temem o êxito e os homens a falta dele”.
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