Sugestão é da pesquisadora e doutora Alice Achuch ao questionar: mulher aonde vais?
Um projeto vencedor é sempre a proposta de um líder, caminha com a sua energia e baseia-se na sua inteligência, ou melhor: o projeto é o líder. “Que este seja mulher ou homem é indiferente, pois a inteligência é um dote do ser humano anterior à determinação do sexo”, defende a pesquisadora e doutora no universo feminino ao citar esta frase de Antonio Meneghetti. Alice Schuch explica que no início, independentemente da idade, é preciso andar devagar, pois neste percurso proposto para as mulheres no Terceiro Milênio, não existe ainda segurança e é preciso atenção para não voltar atrás. “Não raras vezes nossos velhos hábitos teimam por suas lembranças nos fazer desejar retornar à antiga estrada, lê-se na obra, Mulher: aonde vais? Convém?”, completa. Então, como realizar-se com alegria, evoluindo da mulher como o segundo sexo de Simone de Beauvoir, à mulher ser humano e, finalmente agindo a mulher-mente, protagonista proposta pelo Neofeminino sugerido por Alice Schuch? Que circunstâncias restringem ainda hoje a liberdade das mulheres e quais pode ela superar sem trair a essência que é? De acordo com a pesquisadora, não convém olhar para os nossos empreendimentos apenas como parte de um mercado, é a relação saudável entre as pessoas o problema no mundo de hoje: “saber servir às exigências do nosso cliente, apresentar o meu produto de modo digno, isto sim proporciona prazer na interação do business. Sensibilidade, cortesia e serviço sempre foram e serão fatores determinantes nos negócios”, diz. Genial é descobrir o óbvio: para buscar o êxito é fundamental ter a intenção de pretendê-lo e colocar essa intenção em um planejamento estratégico a desenvolver. “Nós, mulheres, temos a capacidade de gerar, é a responsável iniciativa individual que produz todas as coisas, o consenso não importa, é a pessoa que faz a diferença. Se queremos entrar no jogo da vida como vencedoras, precisamos nos dar conta da maravilha que somos e demonstrá-lo como uma presença responsável de ação concreta. Somos aquilo que fazemos!”, reforça a pesquisadora. Parafraseando Steve Jobs: “ir para a cama á noite, dizendo que fizemos algo de maravilhoso, isso importa para mim”.
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