Conhecida por ser uma área de predominância masculina, a tecnologia sempre carregou consigo o estigma de não ser para as mulheres. É por isso que os cursos de ensino superior em TI ainda estão com suas salas de aula, em sua maioria, repleta de homens. Esse cenário se reflete nos quadros de colaboradores das empresas: eles são sempre maioria. As gigantes o mercado, não fogem à “regra” e segundo dados do site americano Information is Beautiful, nomes comuns a quem usa internet diariamente estão entre os que têm baixa representação feminina: Facebook – 33%, Twitter – 37%, Google – 31% e Microsoft – 26%. Apesar deste cenário, de certa forma as mudanças começam a ser percebidas. E as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço. Nós vemos nosso quadro de funcionários ainda em evolução. No Grupo Tecnowise, holding da qual a Procondutor faz parte, dos cerca de 500 colaboradores, mais de 130 são mulheres. E o dado mais interessante: temos uma diretoria majoritariamente feminina, composta por sete mulheres, dentre os 11 cargos de alta gestão, o que representa 63% do board. Ao longo da minha carreira profissional, atuei em empresas de segmentos também considerados masculinos, como autopeças e telecom e onde, infelizmente, o preconceito ainda existe. Mas, a tecnologia me encontrou, e estar à frente da Procondutor, empresa em que a tecnologia e a educação digital estão à serviço da missão de transformar a formação de condutores no Brasil me faz ter orgulho. É esse caminho que quero continuar a seguir. Para mim, uma empresa que busca meios para criar a equidade de gêneros em seu quadro deve pensar sempre em programas que ofereçam qualidade de vida, mais tempo com a família, lazer, saúde etc. Isso tudo se torna benefício para a marca, pois traz a satisfação de colaboradores, engajamento e melhor rendimento. Além de fazer com que seus consumidores se identifiquem com a companhia e seus produtos. Para a profissional, como isso pode começar? Uma dica é não se intimidar com a maior participação masculina em determinadas áreas. A tecnologia é sim coisa de mulher. Aliás, tudo é coisa de mulher. Basta que haja dedicação, que já é uma das características natas do sexo feminino. Nota do Editor: Claudia de Moraes é especialista em educação digital e diretora de produtos da Procondutor, empresa que oferece aos Centros de Formação de Condutores (CFCs) cursos para contribuir com a evolução dos processos de formação, atualização e reciclagem da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
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