Há dezenove anos trabalhamos em QUIOSQUE nesse Município. Sempre cumprindo as leis que regem esse comércio. Através de nossa associação sempre fizemos insistentes pedidos, devidamente protocolado na P.M.U., para padronização e adequação dos sanitários para cumprir as normas da vigilância sanitária. E não éramos atendidos. A necessidade levou alguns permissionários a fazerem algumas modificações no projeto original, e essas foram feitas em todos os quiosques das praias do município, e nunca ninguém interferiu, porque sempre entenderam tais necessidades. Mas na Praia Grande é diferente! Depois de muitas reivindicações, finalmente agora temos um projeto definido pela P.M.U. e o mesmo aprovado pela Câmara Municipal, sob a Lei 2648, de 14 de janeiro de 2005, e que posteriormente a Lei soubemos que o projeto integrante da mesma que definia as medidas, desapareceu misteriosamente, gerando esta enorme polêmica. Assim foi dado início às reformas, com a devida autorização da Prefeitura. Mas após duas semanas do início das obras, um grupo de pessoas desinformadas se viram no direito de denunciar tais reformas, sem se quer saber se estava legal ou não. Pois bem, durante vinte e três dias ficamos embargados pela P.M.U. e durante este período tivemos várias e exaustivas reuniões na mesma, para a aprovação de um novo projeto. Com o projeto aprovado e alvará de autorização emitidos pela P.M.U. e VIGILÂNCIA SANITÁRIA em mãos iniciamos novamente as obras, e não é que para nossa surpresa e indignação, agora veio outro embargo. Dessa vez do PODER JUDICIÁRIO. A PRAIA GRANDE tem sido vítima de um grupo de "empresários" inescrupulosos que se escondem atrás de um projeto de urbanização para aquela praia e de um grupo denominado de MDU (Movimento de Defesa de Ubatuba). Mas a real intenção desses empresários é eliminar o comércio ali existente; tanto quiosques quanto ambulantes. Porque este projeto de urbanização não contempla estacionamentos para o turista, coleta de lixo e acesso que é imprescindível para carga e descarga, tornando assim inviável o comércio naquele local. É visível a intenção desses empresários que querem a Praia Grande exclusivamente para seus empreendimentos, o que levaria a supervalorização dos mesmos. Não temos nada contra a valorização dos imóveis destes empresários, nem tão pouco contra o projeto e a melhoria daquela região. Pelo contrário, somos a favor contanto que isso não signifique a extinção de duas categorias de trabalhadores ali existentes, que tiram honestamente o sustento de suas famílias e geram muitos empregos nesta cidade. Sim, digo honestamente, pois não somos usurpadores desonestos e tão pouco ladrões como dizem alguns cidadãos desinformados. É muito comum ver em nosso país pessoas detentoras de forte poder econômico tentar eliminar os mais fracos por interesses particulares, da mesma forma que tentam fazer na praia da Caçandoca com os Quilombolas. É chegado o momento destes empresários da Praia Grande tirarem as máscaras e pararem de se esconder atrás de um projeto de urbanização e dizerem suas reais intenções para a sociedade. Estes empresários pouco fazem por nossa cidade, e quando fazem os recursos vão pra fora. Quando constroem algum empreendimento a mão-de-obra vem de fora, bem como os materiais usados, deixando nosso comércio e nossos trabalhadores de lado "a ver navios". Acreditamos que para urbanizar a praia não é preciso o sacrifício de nenhuma categoria de trabalhador, pois o país já sofre com tanto desemprego. Por que gerar mais ainda? Queremos aqui sensibilizar os governantes para a real situação que estamos passando neste momento, pois estamos amargando grandes prejuízos, e gostaríamos de saber qual a irregularidade que estamos cometendo. Haja visto que a comissão já definiu um novo projeto, conforme manda a lei, e que devemos nos adequar a ele. Nossa cidade vem ano a ano perdendo turistas para as cidades vizinhas, pois lá, são recebidos nas praias por modernos quiosques com condições de oferecer todo conforto que ele procura e merece. Aqui nossos quiosques nem sequer tem banheiros para nosso uso e para os turistas. E quando nossa categoria se esforça para melhor atender e se adequar às normas da VIGILÂNCIA SANITÁRIA, sem agredir o meio ambiente, surge um grupo de pessoas denominadas MDU que tentam confundir a opinião pública, atrapalhando o desenvolvimento econômico de nossa Cidade e o término de nossas obras, devidamente regularizadas. Essas as pessoas que criticam as reformas dos Quiosques não estão enxergando o futuro, e o beneficio que estamos proporcionando à cidade e ao turismo. Os quiosques do município na temporada geram mais de hum mil e quinhentos empregos diretos, sem falar nos indiretos. Os recursos obtidos por nossa categoria são gastos em nosso município. Portanto, não podemos simplesmente sermos descartados como lixo, como querem! MERECEMOS RESPEITO! E se exercemos nossas atividades profissionais nestes locais que como dizem "é a galinha dos ovos de ouro" não o fizemos sem a permissão da Prefeitura e nem tampouco desobedecemos Leis ou deixamos de pagar impostos Municipais, Estaduais e Federais. O bem geral do município não pode estar vinculado a interesses particulares e interesses econômicos de grupos específicos de pessoas. E mais sério ainda, há interesses políticos que não visam o bem estar da cidade, mas usam situações isoladas como flagrante palanque eleitoral. Quem sabe como acalanto ao fracasso nas urnas! Comissão dos Permissionários de Quiosques da Praia Grande
|