O que exprimir o sereno poeta que contempla todos os entardeceres senão renunciar, feito um asceta, às multicoloridas tardes? Cenários belos que se repetem e os versos são pobres; a linguagem não os convertem em novos sóis que se recolhem. O poeta assimila, porém, às tardes sempre nova mensagem que parece conduzir cada paisagem então ele compreende as únicas verdades que se tornam una, a existência, incólume aos desenhos variados das nuvens que são abstinência; amanhã lágrimas de chuva cairão de seus rostos. Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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