Se aos olhos de Deus, temos de suportar as dores por que razão seríamos impedidos do prazer? Em verdade, Deus não está fora, não tem censores Sofre e sente conosco os alívios do ser. A incompletude inevitável do bloco da humanidade Reside em nossas apreensões imperfeitas do real Se as nossas dores são contínua fatalidade Nossos prazeres são como liminares de um Tribunal. Somente a renúncia vinda do conhecimento profundo Diziam os epicuristas, apagam o fogo do bem e do mal Pensadores que se homiziavam no espírito de seu mundo. Mas a verdade de nossas existências paradoxais Na paisagem ampla da multiplicidade das multidões Segue o livre-arbítrio da imensidade dos corações. Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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