Eita saudade danada da serenata para a amada... Daquela música cantada só para ela, chamando-a para a janela... "Lua... Manda tua luz prateada, despertar a minha amada..." E ela vinha, toda alvoroçada... "Não há oh gente, oh não, luar como esse do sertão..." E dava aquele calor no coração... "Tu não sabes como eu sou tão carinhoso..." E se lançava aquele olhar malicioso... Serestas, época que não volta mais, e quanta saudade nos traz... O romantismo pairava no ar, era mais gostoso se amar... A donzela pura e casta, e o bravo pai a dizer : Basta... Pegava-se na mão, e era uma enorme emoção... "Taí... eu fiz tudo pra você gostar de mim", e com a janela aberta, amamo-nos, enfim...
|