Naquele restaurante só entrava poeta comprovei, entrei e sentei-me só, vi as mesas de velha madeira meus lumes vieram e acomodei-me Olhei rostos e apenas vi olhos mirando o nada ou a mim senti a liberdade dos pássaros e o prato servido, mudo, nada a fim. Jamais exsudei tanto, oh! versos tanta vontade de romper a nuvem e todos quietos e presos Já conhecera o mundo distante fui-me, foi-se a fome, que rima pobre a justificar o eterno restaurante Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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