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Educação
30/07/2017 - 07h44
Como escolher a universidade
Gilson Alberto Novaes
 

Li no Diário de Santa Bárbara no último dia 29 de junho um artigo escrito pelo prof. Carlos Walter Kolb que eu quero elogiar pela sua clareza e lucidez e também tecer alguns comentários. Abordar como deve ser a escolha correta quanto a instituição de ensino superior que os jovens irão ingressar.

Ele diz que dez por cento dos brasileiros concluem o curso superior. Se levarmos em conta alguns países da Europa iremos dizer que esse índice é baixo, porém vamos perceber que dez por cento representa avanço no número de universitários no país, em função do aumento do número de vagas surgidas nos últimos anos.

O prof. Carlos, que ensina em cursinhos preparatórios para o vestibular, é qualificado para dizer aos seus alunos como devem investir em suas carreiras. Nos “cursinhos” os alunos estão ávidos para ouvir sobre o assunto e seus professores tem grande identidade com os alunos, o que ajuda muito!

Desde meus tempos de “ginásio” ouço falar em “teste vocacional”. Naquela época já havia esse tipo de preocupação por parte dos pais quanto ao futuro de seus filhos. Havia até um comercial na TV em que um porquinho simpático dizia para o outro: - “O que você vai ser quando crescer? E o outro respondia: - “Salsicha ué, mas da Frigor Eder”. Sei que os da minha idade vão se lembrar...

É natural essa preocupação! Será que vai se realizar nessa profissão? Será que está preparado para levar o curso até o fim? Será que estará em boa companhia... São muitos os “serás”!

Na minha atividade de gestor na Universidade Presbiteriana Mackenzie percebo isso muito claro quando conversamos com os pais no dia do vestibular. Na Mackenzie temos o hábito de receber os pais enquanto os filhos fazem o exame. Ali, trocamos experiências com os familiares dos nossos futuros alunos. São professores universitários que conversam com os visitantes sobre os anseios dos jovens e como nós estamos prontos para ajudá-los depois da escolha do curso, isto é, depois que ingressarem na Universidade. É a nossa primeira interação com a família dos nossos futuros alunos.

Mas, antes de escolher o curso, como fazer para escolher onde estudar?

O articulista questiona se “vale a pena ingressar em qualquer instituição ou tentar mais um ano de vestibular?”. Ele mesmo dá a resposta, dizendo que é “preciso observar, ao menos, três fatores na hora de escolher a faculdade e tomar uma decisão como está: 1- tradição, 2- avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC) e 3- o número de pós-graduações, mestrados e doutorados ofertados pela instituição avaliada”.

Quanto à tradição, diz que “embora seja um conceito subjetivo, influencia muito...” e afirma que “outro ponto são as avaliações do MEC”. Os cursos em todo o Brasil são avaliados periodicamente pelo MEC e recebem notas de 1 a 5. Um bom referencial para se escolher a instituição que se pretende estudar é saber como ela se classifica nessa questão.

Referindo-se à pós-graduação, diz que “o número de cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados representa, na prática, o compromisso com a qualidade do ensino”. Esse é outro quesito a ser considerado para se escolher onde estudar. Sabemos que nem todas as instituições investem em pesquisa. As que fazem isso estão muito mais qualificadas para a formação do aluno, pois, para as pesquisas acadêmicas são necessários professores com títulos de mestre e doutor.

Como se sabe, para que uma instituição de ensino superior seja uma Universidade ela precisa estar firmada num tripé: ensino, pesquisa e extensão.

O prof. Carlos termina dizendo, e eu concordo: “... ser egresso de uma instituição respeitada, credencia de forma positiva o seu currículo – e o seu futuro”.


Nota do Editor: Gilson Alberto Novaes é diretor do CCT - Centro de Ciências e Tecnologia e professor de Direito Eleitoral no Curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie – Campus Campinas.

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