“Mulheres: adiar escolhas é prolongar dores. Saiba deixar ir, tudo e todos. Isso é essencial para quem quer voar. Pessoas livres encaram novas escolhas com inteligência e amor, por isto, com alegria”, alerta a pesquisadora, palestrante e escritora Alice Schuch. Não raras vezes, por medo de perder o conquistado esquece-se de manter os braços abertos e as mãos livres para receber o que ou quem irá chegar. O fim de um ciclo é o início de outro, assim como quando uma história acaba, inicia invariavelmente outra, alimentando e sustentando a coragem diante do desconhecido. Certamente o Terceiro Milênio trará o grande avanço do feminino, da mulher como custódia de vida, que escolhe a estrada da intencionalidade da perfeição da natureza. “A natureza possui uma ordem elementar: se coincidimos abre-se a evidência, se a perdemos, então a luz se apaga”, mostra Alice. Escolha, explica a palestrante, significa saber o quanto queremos. A verdadeira grande feminilidade é aquela de sair do cárcere psicológico e vencer, é a mulher protagonista responsável pela própria vida, aquela que sabe, com simplicidade, dar forma a própria perfeição assim como o escultor francês Auguste Rodin que ao ser perguntado como conseguia fazer obras tão perfeitas, respondeu: “Eu escolho um bloco de mármore e tiro dele tudo o que não preciso”. “Se decidir exercitar a própria grandeza, seja implacável, escolha sempre o belo, a evolução, o aumento, a eficiência, novas estradas, evidencie progresso. Desintoxique-se de todas as teias, também daquelas mais ferozes”, orienta Alice Schuch. A inteligência aceita somente a escolha ideal. Dada uma situação, um contexto, a escolha ideal é sempre uma só e a cada momento joga-se o todo e a mediocridade. “A vida usa tantas estradas, tantos dons, para ser sempre a si mesma. Existem momentos em que a vida nos impõe condições, quer mudanças e escolher se torna preciso porque não se pode servir a dois senhores”, observa. Aos homens, um conselho de Alice: uma mulher não se ama possuindo-a. “É preciso deixá-la percorrer a sua estrada. Depois se por acaso aquela estrada passa dentro da sua alma, pode acontecer o encontro”.
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