Os fins de semana da serra cunhense serão aquecidos com 22 apresentações musicais, de quinta a domingo, durante todo o mês de julho
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Saborear um belo prato, apreciar uma boa música e contemplar as belezas da natureza é o que a temporada de inverno da Estância Climática de Cunha, cidade do Alto Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, oferecerá no mês de julho durante a 24ª edição do evento Acordes na Serra. Para animar o público estimado em mais de 30 mil pessoas, cerca de 6 mil a cada fim de semana, a Secretaria de Turismo e Cultura da cidade preparou a comédia teatral Chica Boa, que será encenada no Espaço Cultural Elias José Abdalla, no primeiro dia do evento (1º de julho, às 20h30), e 22 apresentações musicais a serem realizadas durante todo o mês, de quinta a domingo, na Praça da Matriz (centro), em diferentes horários. Entre os destaques está a atração internacional JJ Jackson, também no dia 1º de julho (às 22h30), que vai embalar o público com jazz e blues. O ritmo também marcará presença no Jazz e Blues Pocket Festival, com apresentações de Vasco Faé, Orleans Street Jazz Band e Trinca Acústica (dia 8 de julho). Além do palco principal, esses shows atravessarão a cidade, com os músicos tocando pelas ruas. Esses espaços também receberão os artistas do Grupo de Serenata Naquele Tempo (29 de julho). Confira aqui a programação completa do 24º Acordes na Serra. Além das atrações musicais, foi montada uma praça de alimentação para os turistas saborearem receitas preparadas com produtos típicos de Cunha, como truta, pinhão, cogumelo shitake, entre outros ingredientes. Nos restaurantes locais, reconhecidos pela excelência e qualidade, também serão encontrados cardápios especialmente elaborados pelos chefs para o inverno. O visitante ainda poderá apreciar o trabalho dos ceramistas em um evento de abertura de fornadas, quando os artistas abrem os fornos para retirar as peças produzidas em alta temperatura. Como se não bastasse isso tudo, a cidade também reserva muitas belezas naturais, como as cachoeiras do Pimenta, do Desterro e do Barracão e as diversas trilhas, como a do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha e do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Sobre a cidade Rodeada por montanhas que abrigam lindas cachoeiras e nascentes, a Estância Climática de Cunha é a cidade que conserva a maior reserva de Mata Atlântica em todo o Brasil, a qual está em duas áreas de proteção, o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Cunha e o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Com 23 mil habitantes, Cunha já foi rota dos tropeiros que percorriam a Estrada Real, levando o ouro de Minas Gerais até o porto de Paraty e de lá para o Rio de Janeiro e Portugal. Hoje, sua economia está dividida entre a pecuária e as produções de pinhão, queijos, mel, cogumelos shitake, cordeiro e truta. A cerâmica de alta temperatura credencia a cidade como sendo um dos maiores polos da América Latina, em especial no que se refere à técnica de queima que usa os fornos noborigama. Outros ceramistas, que utilizam técnicas diferentes, também vieram para a cidade, atraídos pela sua importância e representatividade dentro do segmento cerâmico artístico e funcional. Quem visitar Cunha pode fazer passeios de turismo rural ou de ecoturismo (trilhas) em uma representativa reserva de Mata Atlântica. Entre os destaques estão o Pico da Pedra da Macela (1.840 m de altitude, que em dias de céu limpo permite avistar o litoral, de Angra dos Reis a Paraty), o Parque Estadual da Serra do Mar (com suas várias trilhas) e as diversas cachoeiras. Também é possível conhecer fazendas de cultivo de cogumelo shitake e truta, apiários, queijarias e pesqueiros. Para receber os turistas, Cunha conta com mais de 60 pousadas de variados níveis de acomodações e com diversificados restaurantes, que oferecem pratos com os ingredientes típicos da região, além da tradicional cozinha brasileira e internacional.
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