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Economia e Negócios
25/06/2017 - 07h31
Imóveis usados/venda e aluguel residencial em SP
 
 
Venda de imóvel usado cresce 17,95% com preço em baixa no Estado de SP

As vendas de imóveis usados cresceram 17,95% em abril no Estado de São Paulo, o melhor desempenho desse mercado registrado este ano pela pesquisa mensal do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP). O crescimento em relação a março foi favorecido pela queda de 3,49% nos preços médios apurada pelo Índice Crecisp, indicador que mede o comportamento mensal dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados em 37 cidades do Estado.

De janeiro a abril, as vendas acumulam saldo positivo de 12,16% enquanto que os preços registram redução de 6,66%. Em abril, os imóveis mais vendidos no Estado de São Paulo custaram aos compradores até R$ 300 mil em média, segmento que representou 56,96% do total de casas e apartamentos vendidos. O preço médio do metro quadrado de mais de 60% das unidades vendidas foi de até R$ 4 mil. A pesquisa do CRECISP foi feita com 1.103 imobiliárias.

“Esta faixa de preço dos R$ 300 mil tem sido majoritária nas vendas, e agora, infelizmente, está prejudicada por uma decisão da Caixa Econômica Federal, que suspendeu os financiamentos que mais se adequavam a essa parcela do mercado”, lamenta José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. Ele se refere à decisão anunciada no dia 19 último pela direção da CAIXA, que suspendeu os financiamentos da linha de crédito imobiliário Pró-Cotista por falta de recursos.

Os financiamentos dessa linha, segundo o banco, se destinavam no Estado de São Paulo a imóveis de até R$ 950 mil, sem limite de renda familiar, e beneficiavam famílias de trabalhadores com pelo menos três anos de vínculo com o FGTS. Outra condição para obter o empréstimo era estar trabalhando ou ter saldo na conta do FGTS de pelo menos 10% do valor do imóvel.

O presidente do CRECISP lembra que 54,13% das vendas em abril foram feitas com financiamento bancário, sendo 35,57% liberados pela Caixa Econômica Federal. “Todos sabemos que as contas públicas estão deficitárias, mas o governo precisa agir para que a atividade econômica não seja ainda mais estrangulada e, como todos sabem também, a indústria imobiliária é a que mais movimenta amplos setores da produção com geração de empregos, renda e impostos”, afirma Viana Neto.

“A venda de um imóvel usado gera um efeito multiplicador em toda a cadeia, pois esses recursos se distribuem entre o mercado de novos, o de reformas, materiais e muitos outros”, argumenta Viana Neto, ao reclamar créditos adicionais para este segmento. O presidente do CRECISP ressalta, ainda, que a “prioridade número 1” do governo federal deveria ser a queda imediata da taxa de juros aproveitando o momento de redução e estabilidade da inflação. 

“A queda dos juros vai baratear os empréstimos, reduzir o peso da dívida pública e assim permitir que mais recursos fluam para os financiamentos via bancos privados, que precisam aumentar sua participação no mercado de crédito imobiliário, até agora dependente da Caixa”, justifica Viana Neto.

Usados mais vendidos

A pesquisa CRECISP mostrou que em abril foram vendidos no Estado de São Paulo mais apartamentos (63,92% do total) do que casas (36,08%) nas 37 cidades pesquisadas. O crescimento de 17,95% nas vendas sobre março foi puxado pelo desempenho da Capital (+ 143,55%), do Interior (+ 25,08%) e das cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 39,69%). No Litoral houve queda de 30,16%.

Os donos dos imóveis concederam descontos médios sobre os preços originalmente pedidos para venda de 7,13% em bairros de áreas nobres, de 10,02% em bairros de áreas centrais e de 9,82% em regiões mais afastadas. 

Locação de imóvel residencial tem 2ª queda seguida no Estado de SP

A locação de imóveis residenciais no Estado de São Paulo teve a segunda queda seguida em abril, com redução de 14,09% em relação a março segundo pesquisa feita pelo CRECISP com 1.103 imobiliárias de 37 cidades do Estado. Apesar da queda, o saldo de novas locações acumulado no ano está positivo em 18,81%.

A queda no volume de locações em abril foi influenciada pelos resultados da Capital (- 9,55%), do Interior (-18,29%) e das cidades da região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (- 18,23%). No Litoral houve aumento de 1,01%.

Em abril, 56,36% dos imóveis alugados eram casas e 43,64%, apartamentos. Já os imóveis que tiveram as chaves devolvidas representaram 3,37% a mais do que o total de propriedades alugadas. A inadimplência cresceu 32,03% ao passar da média de 5,12% dos imóveis locados em março para 6,75% em abril. 

Para alugar seus imóveis, os proprietários concederam descontos médios sobre os valores inicialmente pedidos de 10,18% para aqueles localizados em bairros de áreas nobres, de 11,22% nos bairros centrais e de 12,97% nos bairros de periferia. A maioria das locações foi de imóveis situados em bairros de áreas centrais (72,79%), da periferia (20,62%) e de áreas nobres (6,95%).

A maioria das locações tem o fiador (58,58% do total) como garantidor de pagamento do aluguel em casa de inadimplência dos inquilinos. As outras formas de garantia adotadas foram o depósito de três meses do aluguel (20,05%), o seguro de fiança (10,42%), a caução de imóveis (9,03%), a locação sem garantia (1,32%) e a cessão fiduciária (0,59%).

A pesquisa CRECISP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

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