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Opinião
21/06/2017 - 07h31
Economia brasileira: `tempus fugit´ - o tempo voa
Agostinho Celso Pascalicchio
 

Entre os grandes desafios para a economia brasileira temos uma série de medidas econômicas que necessitam serem aprovadas pelo Congresso e anunciadas pelo Poder Executivo do país. Estas medidas devem acontecer e gerar efeitos dentro de um determinado tempo. Serem anunciadas neste ou no próximo mês e gerar seus efeitos de forma rápida.

O tempo e a ausência de medidas econômicas que tragam ajustes significativos, já causaram desgastes e substituições de antigos ministros da economia. De modo recente, alguns deles, exatamente depois de uma discordância sobre as medidas necessárias para reestabelecer o reequilíbrio da dívida pública.

Será que a situação conjuntural da economia mostra a superação desta situação econômica? Claro que não! E ainda temos no nosso ambiente uma situação crítica: contamos com um universo de 14 milhões de desempregados e com as dívidas dos estados da União onerando o governo central e instituições públicas.

John Maynard Keynes, famoso economista britânico também lembrou da questão do tempo quando mencionou que no “longo prazo todos estaremos mortos”. O tempo inevitavelmente voa – “tempus irreparabile fugit”.

O artigo 2º da Constituição Federal declara que: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Cada um destes poderes age, neste momento, em sintonia com seus tempos e interpondo as suas próprias características e questões peculiares. Estes tempos e características parecem ignorar a estrutura necessária para o ajuste desejável da sociedade e do Brasil. Os poderes aparentam ignorar as necessidades da população.

Também a atual estabilidade econômica não é confortável para a sociedade. Produz um cenário recessivo, como ao manter as elevadas taxas de juros. Não gera uma reversão para uma taxa significativa de crescimento econômico, com valores acima de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

O tempo está passando e caso este fator não seja considerado essencial, a sociedade brasileira pagará um preço maior ao alongar a recessão com os seus indesejáveis efeitos para o país.


Nota do Editor: Agostinho Pascalicchio é professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, doutor em Ciências pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo. Mestre em Teoria Econômica pela University of Illinois at Urbana-Champaingn/USA. Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo.

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