Não temo lutas, não esmoreço, não me entrego, isso desde tenra idade, desde criança, porquanto, confiante e audaz, navego na fragílima barquinha da esperança. Enfrento mares encapelados e bravios, o acaso, traiçoeiro, que me manobra, os dias e as noites, agitados ou vazios: A barquinha dança, rodopia e não soçobra. Em meio ás mais ferozes tempestades, confio que breve virá a bonança, não me abalo face a dores e maldades, a bordo da barquinha da esperança. Arrosto os vendavais dos mais ferozes, nada abala nem a fé, nem confiança, enfrento, peito aberto, males atrozes, navegando na barquinha da esperança. Espero o bem, sucessos, felicidade. De esperar minha alma não se cansa, de amar e de ser amado, de verdade, refugiado na barquinha da esperança. Nada me afeta, nada me faz perder juízo. Creio no bem, na verdade, na pujança, e em descobrir e conquistar o Paraíso, a bordo da barquinha da esperança. (Poema composto em Campinas, em 21 de julho de 2011.) Nota do Editor: Pedro J. Bondaczuk é jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O Escrevinhador” – pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
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