Feche os olhos para os males do mundo
Que aos poucos corroem o coração
Que de repente em menos de um segundo
Te derruba no mar da decepção

Feche os olhos para as ofensas e brigas
Atitudes impensadas de um irmão sofredor
Causando discórdia e intrigas
Onde só deveria existir amor

Feche os olhos para os defeitos alheios
Cada um é o que escolhe ser
O livre arbítrio é para nós o melhor meio
De cada um resgatar o que merecer

Feche os olhos para o orgulho, ambição e vaidade
Sentimentos doentes de quem só pensa no agora
Numa busca ilusória da felicidade
Onde o tempo destrói, ou a vida devora

Feche os olhos para amargura e lamentação
Levante a cabeça, o que passou, passou
Abra os olhos do seu coração
E veja as maravilhas que Deus te deixou

Nota do Editor: Poesia premiada no 33º Concurso de Poesias Nhô Bento, ocorrido no dia 19 de novembro, em São Sebastião, SP.