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SEÇÃO
Comportamento
30/11/2016 - 06h34
Os seis tipos de puxa-sacos
 
 

Ele pode ser conhecido como queridinho, papagaio ou até mesmo Papai Noel. Estes são alguns nomes utilizados para identificar algumas variedades de puxa-sacos no mercado. De acordo com a Page Personnel, consultoria especializada no recrutamento de profissionais técnicos e de suporte à gestão, há alguns perfis de puxa-sacos que podem atrapalhar o desempenho de alguns colegas no ambiente de trabalho e até mesmo prejudicar o desenvolvimento da própria carreira.

“Ter uma boa relação com os líderes é muito saudável, porém nenhum profissional se torna mais importante do que os outros por conta disso. O profissional precisa ter a ciência de que é avaliado por suas competências técnicas e comportamentais e não por excesso de agrados e bajulações”, conta Lucas Oggiam, gerente da Page Personnel.

O consultor traçou seis perfis inadequados e muito constantes no ambiente corporativo. Confira a relação:

O queridinho

Faz de tudo para chamar a atenção e agradar. Chega inclusive a apontar e criticar outros colegas sobre possíveis falhas, especialmente na frente do gestor, com o objetivo de demonstrar responsabilidade e senso de liderança.

O papagaio

Repete tudo que o chefe fala, sejam frases prontas, comentários genéricos e até piadas. E claro, também decora citações daqueles palestrantes que são fenômenos de audiência nas redes sociais – e que alguns colegas adoram replicar na timeline do Facebook.

O hiper atarefado

Está sempre sobrecarregado: projetos, relatórios, apresentações e tudo mais. A questão é que ele só está ocupado de fato quando precisa ajudar alguém, pois ao menor sinal do chefe, ele se mostra absolutamente livre para iniciar um trabalho, de preferência, na frente dos demais colegas.

O sabe-tudo

Gostam de se vangloriar, mas na prática, são oráculos de mentira, e atacam tanto em assuntos menores, quanto em reuniões e momentos de tomada de decisão, como se estivessem à frente do tempo.

O cérebro blindado

Reconhecidamente um expert na sua função, porém, incapaz de compartilhar o seu conhecimento com a equipe. Não gosta de dividir seu know how com os colegas com receio de outras pessoas terem mais oportunidades que ele na frente do chefe. Gosta de mostrar toda sua experiência na frente dos líderes.

O Papai Noel

Aparece com frequência no final do ano: compra lembrancinhas, docinhos, presentinhos, e qualquer outra coisa sem que o gestor tenha pedido, só para cair em suas graças, como se fosse realmente generoso e preocupado.

Dicas para não cair na armadilha de se tornar um puxa-saco

- Tenha bom senso. Pense antes de comprar um presente não solicitado, de fazer um comentário em público, ou algo que não tem certeza de como seria a reação dos colegas. Imagine alguém agindo em seu lugar, você aprovaria essa postura?

- Criar uma boa relação com a gestão é ótimo, mas isto não te faz mais capaz do que outros membros da equipe. Não utilize seu relacionamento com o chefe como mais importante que a relação que tem com seus colegas. Não se esqueça de que trabalha em equipe!

- Os puxa-sacos são muito mal vistos no ambiente de trabalho e facilmente detectáveis. Geralmente eles acabam sendo excluídos de grupos formados no trabalho, pois os colegas passam a não confiar neles e evitam sua companhia. O isolamento é um mal sinal e pode prejudicar a avaliação profissional de um executivo, impactando diretamente em futuras promoções.

- Procure ter uma relação sadia e amigável com seus pares e colegas de trabalho. Essa relação saudável traz benefícios diretos à produtividade individual e coletiva. Pessoas com bons relacionamentos são mais propensas a sucesso na carreira.

- A promoção e o sucesso são conquistas naturais. Um profissional atingirá esses objetivos com disciplina e dedicação. Utilizar recursos pouco convencionais pode ser a opção menos inteligente e segura para trilhar uma trajetória profissional vitoriosa.

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