Em vão procurei a árvore Naquela madrugada quente Sonhara que o tronco perene Havia perecido na tarde Era a árvore dos meus ais O tronco era meu apoio Fora-se para o arroio Não teria arrimo jamais Vai-se porém a madrugada O sol lança em meus olhos A luz que sucede o nada Lá está incólume a árvore É um carvalho forte O mármore que não morre. Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.
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