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Arquitetura e Engenharia
02/06/2005 - 06h00
Aquecimento de piscinas
 
 
Qual a melhor alternativa?

Existem diversas alternativas para aquecer uma piscina - eletricidade, gás, diesel, energia solar e lenha.

A escolha mais adequada depende do custo local de cada tipo de energia, da disponibilidade dos combustíveis, do uso da piscina e de fatores locais da instalação.

A potência do aquecedor depende da área da piscina, volume de água, insolação, vento, temperatura ambiente, temperatura da água, umidade do ar, se a piscina é fechada ou aberta e do uso de capa térmica.

A maior parte do calor é perdido pela superfície da água, já que as paredes enterradas estão praticamente isoladas termicamente. Daí a importância do uso da capa térmica, que é colocada sobre a superfície da água quando a piscina não está sendo utilizada.

Hierarquia de preços de combustíveis

Os preços de combustíveis obedecem a uma hierarquia mais ou menos fixa. Assim a energia elétrica, a forma mais simples e prática de ser utilizada é também a mais cara. Em ordem decrescente de custo, em seguida vem o gás, o diesel, os óleos combustíveis e por último a lenha, que é o combustível mais barato de todos.

Fatores a serem considerados na escolha da melhor opção

Para escolher uma opção de aquecimentos devemos considerar:

01. Valor do investimento inicial
02. Custo do combustível (ou energia) a ser consumido
03. Disponibilidade presente e futura do combustível
04. Compra, armazenagem e alimentação do combustível
05. Mão de obra de operação do sistema
06. Nível de automação
07. Manutenção dos equipamentos
08. Aspectos ambientais (poluição)
09. Tempo desejado para o aquecimento inicial
10. Aquecimento simultâneo de água de banho
11. Necessidade de temperatura constante nos dias mais frios.
12. Possibilidade de integração com aquecimento solar.

Aquecimento solar - limpo, ecologicamente correto, e com um custo mensal irrisório, este sistema exige uma área de telhado igual ou maior que a área da piscina, de preferência plana ou voltada para o Norte/Noroeste. O investimento em aquecimento solar geralmente se paga entre dois e três anos.

O equipamento de aquecimento solar utilizado em piscinas difere substancialmente dos aquecedores solares de água de banho. Fabricados em materiais plásticos resistentes ao calor, às radiações ultra-violeta e aos produtos químicos, os coletores de energia solar para aquecimento de piscinas consistem de uma série muito grande de tubos paralelos, de pequeno diâmetro e soldados lado a lado uns nos outros.

Cabe acrescentar como alerta que o uso dos aquecedores de água de banho para piscinas é um erro cometido com uma certa freqüência e que fatalmente leva à insatisfação dos usuários, já que o rendimento é muito baixo.

Como o nível de insolação é variável, o aquecimento solar precisa, em muitos casos, de um sistema de apoio, que pode ser elétrico, a gás, diesel ou lenha. Neste caso o consumo anual de energia ou combustível fica reduzido em aproximadamente 70%.

A área de coletores necessária varia de acordo com o clima da região. Em regiões frias deve se utilizar 50% a mais do que a área da piscina, em regiões temperadas 20% a mais e em regiões quentes uma área igual à área da piscina.

Trocador de calor - Semelhante a um aparelho de ar condicionado, o trocador de calor funciona promovendo a troca do calor existente no ambiente para a água da piscina. É um sistema relativamente econômico, limpo, prático e simples de instalar, muito adequado para instalações residenciais em regiões quentes.

Apresenta como desvantagens, o não funcionamento em temperaturas muito baixas, o tempo relativamente longo para o aquecimento inicial e por não permitir aquecer a água de banho simultaneamente.

O custo do investimento inicial é mediano para instalações residenciais e alto para instalações de grande porte, quando comparado com outros tipos de aquecimento.

A instalação é simples, bastando desviar para o aparelho a água que retorna para a piscina após a filtragem. É necessário que o aparelho fique exposto (não pode ser instalado dentro da casa de máquinas), de preferência em local quente e ventilado.

Lenha - Com um custo mensal muito inferior aos outros tipos de aquecimento (10 a 15 vezes mais barato que o gás) os aquecedores a lenha voltaram a ser atraentes para o mercado, em especial fora das regiões urbanas mais densas e em piscinas de maior porte.

O aquecedor a lenha permite aquecer várias piscinas simultaneamente a diferentes temperaturas. Permite também aquecer a água de banho com o mesmo aparelho.

A favor da lenha no Brasil, existe o grande potencial de produção através do reflorestamento, a possibilidade de aproveitamento de resíduos da construção civil e da indústria moveleira, e a forte tendência de alta do petróleo. A queima da lenha, ao contrário dos combustíveis fósseis, não provoca o desequilíbrio do gás carbônico (causador do efeito estufa) na atmosfera.

Contudo existem restrições e proibição da queima de lenha em centros urbanos. Os problemas podem ser minimizados pela utilização de filtros de fuligem e lavadores de fumaça.

A instalação é simples, mas requer local para armazenagem da lenha, chaminé para dissipação da fumaça e mão de obra para alimentação da fornalha.

Diesel - Aquecedor de passagem, que permite aquecer várias piscinas simultaneamente a diferentes temperaturas. Permite também aquecer a água de banho com o mesmo aparelho.

Consiste de um queimador que vaporiza o diesel e o injeta juntamente com o ar em uma fornalha lacrada onde ocorre a combustão. O calor é transmitido para a água das piscinas através de trocadores de calor. A queima é bastante completa, não produzindo fumaça nem barulho significativo.

Indicado especialmente para academias, escolas e outras instalações profissionais que necessitam manter a temperatura constante mesmo nos dias mais frios e possuem um volume significativo de banhos por dia. Muito adequado como apoio para sistemas de aquecimento solar.

O investimento é relativamente alto para piscinas pequenas, mas pode ser muito atraente em instalações maiores. Permite um aquecimento inicial bastante rápido se comparado com os outros sistemas, o que o torna interessante para piscinas residenciais utilizadas somente em finais de semana.

Dependendo do custo do gás, o aquecimento a diesel pode ter um custo relativo bastante atraente, ao redor de 40% menor.

A instalação é simples, bastando desviar o retorno da água para o aquecedor, que pode ficar dentro da casa de máquinas. É preciso também instalar um tanque para o combustível e uma chaminé.

Gás - O aquecimento a gás possui um investimento inicial relativamente baixo, mas que pode se tornar inviável devido ao custo corrente de gás. Pode ser uma alternativa atraente para empresas que negociam gás em altos volumes e conseguem preços diferenciados.

Os aquecedores de passagem quando em contato direto com a água da piscina podem ter a vida útil bastante reduzida.

Os aquecedores podem ser instalados dentro da casa de máquinas, desde que haja ventilação suficiente e que seja instalado uma chaminé para escoamento dos gases da combustão.

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