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Poesias
14/08/2016 - 06h34
A ficção do tempo
Amadeu Roberto Garrido de Paula
 

Já são desoras e o poeta não viu passar o tempo
Em sua garimpagem dos signos preciosos
No recôndito de nossa linguagem, carente de luz
Descuidou do velho corpo, não o alimentou e não o regou
Balizas biológicas do tempo subjetivo
O poeta assim desfaz a ilusão do tempo que nos devora
Correm os homens, os ventos balançam as árvores
No compasso giratório da terra em torno do astro
Poeta, és, portanto, a testemunha ocular e principal
Do tempo que é o nada, projeção do homem, que não percebe
O tigre, o jaguar, o lobo, as minhocas e nossos gatos
A desoras o poeta ainda chafurda descontente e insatisfeito
Pelo verso que aflorará fora do presídio do tempo.


Nota do Editor: Amadeu Roberto Garrido de Paula é advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho e fundador da Garrido de Paula Advocacia. É autor do livro Universo Invisível e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.

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