Uma operação especial de fim de ano começou ontem (10) nos 15 principais aeroportos do país. Até o dia 10 de janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Secretaria de Aviação Civil, companhias aéreas e administradoras dos aeroportos vão adotar medidas visando a reforçar serviços e atendimento nos terminais. A estimativa é que, neste período, mais de 16 milhões de passageiros circulem pelos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos (SP), Galeão e Santos Dumont (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Manaus (AM), Fortaleza (CE), São Gonçalo do Amarante (RN) e Cuiabá (MT). As companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Avianca se comprometeram a manter os níveis de reservas e vendas de bilhetes aéreos alinhados à capacidade das aeronaves. Também haverá reforço de pessoal. A Infraero e os operadores dos terminais concedidos devem manter equipes extra de apoio e informação ao viajante, além de remanejar funcionários para turnos de maior movimento. Pela Anac, haverá reforço cerca de 200 servidores, que trabalharão em turnos para cobrir os períodos de maior movimento e de maior fluxo de passageiros. Os funcionários têm treinamento específico para fiscalização e atendimento ao público. A Secretaria de Aviação também recomendou aos gestores envolvidos na operação a ocupação de todas as posições de check-in dos aeroportos, monitoramento de possíveis impactos de obras e manutenções nos terminais, ampliação do horário de funcionamento nos locais de alimentação, a manutenção de atrasos e cancelamentos em níveis abaixo de 15% nos principais aeroportos e acompanhamento do quadro meteorológico do país. A Anac alerta que é dever da empresa informar aos passageiros sobre atrasos e cancelamentos de voo e o motivo. A companhia deve oferecer comunicação (telefone, internet e outros) para atrasos superiores a uma hora; alimentação adequada para atrasos superiores a duas horas; e acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem, para atrasos superiores a quatro horas. Caso o passageiro se sinta prejudicado, deve procurar primeiramente a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário. O telefone da Anac é o 163.
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