Cidade é a mais antiga do litoral norte
Miguel Schincariol | |
Com 100 km de extensão de praias, a cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, conta com um destino para cada tipo de viajante. Todas elas, da Boracéia à Enseada, com muita agitação, badalação e belezas naturais de tirar o fôlego. A diversidade das cerca de 30 praias promete satisfazer qualquer tipo de visitante. A natureza, preservada em 70% do município, é protegida pelo Parque Estadual da Serra do Mar. Das praias a mais famosa é Maresias, com ondas perfeitas que atraem surfistas de todo o País. É dica certa para quem vai em busca de agito. Também muito procuradas pelo surfistas estão Camburi e Camburizinho. Uma península separa as duas praias, à esquerda fica Camburizinho, à direita, Camburi. Já para quem prefere um pouco de sossego, deve seguir em direção as duas praias de Toque-Toques, Calhetas ou Engenho. Para quem vai curtir o sol com a família, as mais indicadas são Barra do Una, Juquehy e Barra do Sahy, que têm águas calmas para a criançada e tranquilidade para quem toma conta. Se você quiser ver o encontro entre as águas salgada (do mar) e doce (do Rio Una), vá até Barra do Una. Outra praia que tem um cenário deslumbrante é a Jureia. Pequena e reservada, oferece um visual maravilhoso, que mistura a beleza do mar com o verde da Mata Atlântica. Já Paúba reúne a calmaria de uma praia pequena com o agito dos praticantes de esportes aquáticos e radicais. Para quem gosta de pescar, a dica é a praia de Boracéia, que tem como principal atração a pesca da tainha com rede. Primeira praia do município para quem segue para o norte, ela é extensa e de mar calmo. Boiçucanga é uma das praias com maior infraestrutura turística. É também ponto de partida para a trilha que leva à praia Brava (um tesouro para os surfistas) e dona de um dos mais belos por-do-sol da região. Durante os meses do verão, é possível ver os últimos raios de sol se apagarem nas águas do mar. Centro Histórico Depois de curtir o sol e o mar, visite o Centro Histórico. Fundada em 1636, a cidade guarda uma identidade cultural baseada no modo de vida caiçara. A partir da Igreja Matriz, o casario colonial se espalha por sete quarteirões, tombados a partir 1970 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Caminhar por entre ruas de pedras, casarios construídos com cal de conchas, pedras de costeira e óleo de baleia constituem o aspecto arquitetônico. Na rua da praia, a Praça de Eventos oferece grandes shows na temporada. Ao lado, canhões portugueses protegem a cidade dos piratas desde o século 16.
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