MACC comemora Semana de Museus com apresentações de grupos folclóricos e palestras
| Adriana Coutinho / Fundacc |  | | | Moçambique. |
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Comemorando o Dia Internacional de Museus, 18 de maio, que neste ano tem como tema "Museus: Pontes entre Culturas", o MACC - Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba realiza uma série de ações dias 19, 20 e 21. São palestras, e apresentações de grupos folclóricos da região. As palestras acontecem no Auditório das Faculdades Integradas Módulo e as apresentações de grupos folclóricos na Praça Dr Cândido Motta. O Brasil é hoje o país que mais comemora o Dia Internacional de Museus. O Ministério da Cultura, por intermédio do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - DEMU / Iphan, em parceria com o Comitê Internacional de Museus - ICOM, comemora, no dia 18 de maio, o Dia Internacional de Museus. Fica então denominada Semana de Museus, uma marca notável da vitalidade, da criatividade e da capacidade de articulação dos museus. Esse expressivo conjunto de eventos indica também a dinâmica vida que pulsa nos museus e nas comunidades onde estão inseridos, reforçando os museus como instituições de inclusão social, desenvolvimento econômico e de valorização dos processos democráticos de produção e preservação do patrimônio cultural brasileiro. É nesse contexto e com grande entusiasmo que convidamos a todos a celebrar o Dia Internacional de Museus com o MACC em Caraguatatuba. Programa da Semana de Museus - "Museus - Ponte entre culturas" 19/05 - 19h30 - Palestras gratuitas no auditório das Faculdades Integradas Módulo abertas a alunos de todas as licenciaturas das Faculdades e também à população em geral Abertura: Museóloga Diná Jobst - DEMA - Departamento de Museus e Arquivos da Secretaria de Estado da Cultura - ’Museus’ Profa. Ms. Maria Antonia de Lima Ribeiro Furzeri - ’Linguagem e Museu’ Profa. Ms. Rosângela Dias da Ressureição - ’Música e Cultura’ Prof. Ms. Edilson Geraldo de Almeida - ’Museu como instrumento pedagógico’ Prof. Maurício Ribeiro Silva - encerramento Mediadora Luzia Prado do Arquivo Público de Caraguatatuba. Praça Dr Cândido Motta 20/05 sexta-feira - 20h30 - Grupo de Moçambique de Caraguatatuba 20/05 sexta-feira - 21 horas - Grupo Raízes da Ilhabela 21/05 sábado - 20h30 - Grupo Guaruçá de Ubatuba com o Boi de Conchas
Moçambique de Caraguatatuba O Moçambique de Caraguatatuba foi criado em 1962, pelo Sr Benedito Alves dos Santos, que já participava na cidade de Paraibuna (SP) há muitos anos. Vindo para Caraguatatuba, deu continuidade a essa tradição, montou um grupo com 20 integrantes e ensaiava em sua casa sempre nas noites de lua cheia. Convidados para participar de festas religiosas, quermesses e festas juninas em casas particulares, o grupo animava todos por onde passava. A partir de 2002, com o incentivo da Fundacc em preservar e revitalizar grupos folclóricos, o grupo se fortaleceu, agora sob o comendo do mestre Paulo Carvalho e do Contra-Mestre Angolinha. Em 2003 foram coroados Rei e Rainha do Congo no Revelando São Paulo, o maior encontro de cultura tradicional do estado. Grupo Raízes de Ilhabela Grupo formado no ano 2000, tem 8 integrantes que tem como objetivo resgatar a música centenária regional utilizando instrumentos como viola, violão e percussão. O Grupo Raízes vem se apresentando em toda a região, divulgando o seu trabalho de resgate das músicas folclóricas valorizando e contribuindo para a preservação de nossa identidade cultural. No repertório, músicas de folia, cirandinha para crianças, quebra chiquinha e outras cantadas há décadas atrás. Nas apresentações eles convidam crianças e idosos para participarem das danças no momento da apresentação. Grupo Guaruçá O Boi de Conchas genuinamente de Ubatuba surgiu no movimento cultural Pirão Geral, onde pessoas de diversas áreas comungam idéias artísticas e culturais. O espetáculo musical Boi de Conchas, baseado na lenda de autoria do contista Julinho Mendes, conta a saga de um boi que nasceu na cidade serrana de São Luís do Paraitinga no Vale do Paraíba, num dia de São Pedro Pescador, cresceu com a promessa de seu dono, de um dia levá-lo a conhecer o mar, e que, tempo mais tarde, se dirigiu sumindo no imenso oceano, depois de mudar o próprio destino que era o de ser morto num matadouro na cidade de Ubatuba; reapareceu tempos depois ao som de uma viola, coberto de conchas, cracas, algas e limos. O espetáculo tem a particularidade da cultura espontânea, sendo desenvolvido através de alegorias, cantos, versos, instrumentos de cordas, sopro e percussão. Resgata ritmos do cancioneiro popular e de manifestações religiosas locais como a congada, a cana-verde, a folia, a ciranda, e insere outros ritmos como marchinha, a toada, o baião etc. As músicas são mescladas entre autores antigos e composições inéditas de Bado Todão, Julinho Mendes e Mariza Taguada. Assumindo o conceito tradicional de arte comunitária, o grupo arregimenta pessoas de diversos segmentos da sociedade. Crianças, jovens e adultos juntam-se para cantarem e dançarem a tradição musical e do folguedo popular do litoral paulista. O Grupo Guaruçá, com seu repertório genuinamente caiçara têm se apresentado em várias ocasiões, sempre mostrando um trabalho compilado, flexibilizando-se a um tempo mínimo de cinqüenta minutos. Procurando sempre mostrar, de maneira concisa, a lenda do Boi de Conchas, e também a lenda da Gruta que Chora, o Milagre do Canto dos Guetes.
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