Como sofres tu, pobre borboleta, encerrada nesse casulo, impedida de te revelares em tua verdadeira e única beleza. Tua alma delicada encontra-se escondida dentro de um corpo que não reflete tua verdadeira natureza. Queres viver, borboleta, mas como podes fazê-lo se as regras deste mundo te obrigam a ser o que tu nunca conseguirás ser? Tenta, borboleta, tenta te libertar e tua real face revelar. Pois assim, apenas assim, feliz poderás ser. Serás feliz, capaz de voar, graciosamente, alegrando-nos com o colorido de tuas asas aveludadas. Dedicado a Heri (Heribaldo)
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