A indústria brasileira tem enfrentado um tempo de grandes desafios. O setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, que é um dos termômetros da atividade industrial do país, tem sentido o impacto da economia refreada. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a expectativa do setor é que o consumo de máquinas termine o ano em baixa de até 15%. Porém, citando o próprio presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, o Brasil faz parte de um pequeno e seleto grupo de menos de duas dúzias de países que têm uma indústria de transformação e de 12 nações que têm uma indústria de bens de capital. Reduzir custos e aumentar a produtividade são os desafios do empresário que precisa se manter competitivo no mercado brasileiro e além dele, mesmo com as adversidades da economia. Nesse processo, a tecnologia pode ser importante aliada. Os tempos de desafios são propícios para se repensar os processos produtivos. Se o país não vive um momento economicamente favorável aos investimentos em tecnologia de ponta, a solução pode estar no melhor uso da tecnologia já adquirida. Para tanto, é necessário conhecer o equipamento e seus atributos, para fazer melhor uso dele. Esse ponto requer outro tipo de investimento: na qualificação de pessoas. A mão-de-obra especializada pode evitar desperdícios de tempo e de recursos, além de melhorar o aproveitamento dos equipamentos, o que impacta diretamente a produção. O investimento nas pessoas que atuam na empresa é um fator importante na redução do desperdício, além de evitar o turnover, que também gera custos extras aos empresários. É importante olharmos além da crise. Afinal, por pior que ela seja, não irá durar para sempre. Desta maneira, é fundamental pensarmos em medidas que visem o longo prazo. Esse planejamento fará com que as decisões tomadas agora, no calor da crise, não tenham de ser repensadas quando o mau humor da economia arrefecer. Iniciativas como a Corte & Conformação de Metais e Brazil Welding Show 2015 [de 20/10/2015 até 23/10/2015], eventos que trazem ao Brasil as tecnologias mais avançadas de corte, conformação e soldagem de chapas e tubos metálicos, são fundamentais neste processo. Isso porque reúnem os especialistas, nacionais e internacionais, para oferecerem aos empresários brasileiros a oportunidade de conhecerem de perto as novas tendências voltadas para este mercado, participarem de discussões sobre aumento de produtividade em tempos de crise, conhecerem cases de sucesso e efetivar negócios. São ferramentas fundamentais para quem busca maior competitividade e precisa tomar decisões nos próximos períodos. A trajetória para voltar ao caminho do progresso não será fácil. É o momento de direcionar os esforços, escolher bem as estratégias e trabalhar firme para que o setor, assim como toda a economia brasileira, retome seu bom desempenho. Nota do Editor: Mônica Carpenter é diretora da Aranda Eventos, empresa organizadora da Corte & Conformação de Metais e Brazil Welding Show 2015.
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