Quem está em busca de uma arquitetura moderna e com visual elegante, limpo e imponente tem como opção o pé-direito alto. Esse recurso, muito explorado no século XVIII para a construção das catedrais da época, traz amplidão e integração, além de acrescentarem luz e frescor aos espaços. “Todos querem a sensação de espaço, de luxo e de nobreza. Sem dúvida, um pé-direito alto contribui muito para isso”, destaca a arquiteta Estela Netto. Segundo ela, características como beleza e sensação de monumentalidade elevaram, e muito, esse recurso e o fizeram ser tão valorizado na arquitetura. A única desvantagem do pé-direito é que, em algumas situações, pode fazer com que os ambientes se tornem mais frios, comprometendo o conforto. Mas para Estela, isso depende muito da localização do imóvel. “No frio do Sul do Brasil, o conforto térmico de um pé-direito alto fica comprometido, principalmente, no inverno. Já no calor do Norte, Nordeste e em algumas cidades do Sudeste, o frescor que o pé-direito duplo traz é maravilhoso”, conta. Para driblar uma possível falta de aconchego potencializada pelo pé-direito, as arquitetas da Óbvio Arquitetura, Nathália Otoni e Luciana Araújo, ensinam alguns truques: “Trabalhar uma boa iluminação e utilizar sempre materiais quentes são saídas para tornar o espaço ainda mais agradável. Valorizar as paredes e tirar partido deste diferencial para destacar ainda mais o ambiente também são opções interessantes”. Tendo o cuidado de investir em uma decoração cheia de texturas, adornos, móveis e objetos que tragam mais aconchego e um clima até intimista ao espaço dá para apostar no pé-direito alto sem medo! Essa solução arquitetônica é muito valorizada pelo mercado imobiliário e eleva os preços dos imóveis. “O pé-direito só acrescenta à arquitetura e decoração. Ele transmite a sensação de grandeza e liberdade. Além disso, é um ponto de respiro da edificação e pode até permitir conexão entre dois andares”, encerram Nathália e Luciana.
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