Divulgação      Cartaz da mostra `Revivendo Menacho´, em Caraguatatuba, SP.

O MACC – Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba apresenta até o dia 6 de setembro a mostra “Revivendo Menacho”, que reúne pinturas, gravuras e fotografias do acervo do artista plástico brasileiro Manoel Martins Menacho.

O pintor expressa em suas obras uma grande preocupação social, dedicando-se, entre outras, à temáticas ligadas ao cotidiano das classes mais pobres e a vida do trabalhador. Também faz parte de seu acervo, paisagens do centro e arredores de São Paulo, fazendo com que fosse reconhecido como “repórter da vida paulistana”. Seus trabalhos também apresentam diversos perfis da cidade, em cenas imaginárias, todas recriadas em seu ateliê. Curadoria de Sara Belz.

A exposição tem entrada franca e pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, e segunda-feira, das 13h às 18h, até setembro. O MACC está localizado no Polo Cultural Professora Adaly Coelho Passos, na Praça Dr. Cândido Motta, nº 72, no Centro de Caraguatatuba.

Sobre Manoel Martins Menacho

O pintor brasileiro Manoel Martins Menacho nasceu em Jarinu, Estado de São Paulo, em 15 de Novembro de 1926. O artista realizou exposições, principalmente, nas décadas de 1950 e 60. Dentre elas, podem-se destacar, em 1959, a participação no Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia, e, em 2004, a mostra Artistas Contemporâneos, no Clube Sírio. Dedicou-se, a partir de 1924, ao ofício da ourivesaria.

Menacho iniciou em 1931 seus estudos artísticos com o escultor Vicente Larocca (1892 – 1964). Freqüentou, em seguida, a Escola de Belas Artes, onde se formou como artista. Começou a fazer parte do Grupo Santa Helena, em 1935, com Alfredo Volpi (1896 – 1988), Francisco Rebolo (1902 – 1980) e Fulvio Pennacchi (1905 – 1992). Durante os anos da Segunda Guerra Mundial, realizou obras que enfocam cidades bombardeadas, bem como o torpedeamento de navios, representados na litografia Náufragos (1942).

Paralelamente ao ofício de pintor, realizou a ilustração de livros, como “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo (1857 – 1913), e “Bahia de Todos os Santos”, de Jorge Amado (1912 – 2001). Menacho faleceu em 13 de maio de 2011, vítima de um infarto, em São Paulo.