Destino preferido pelos mais de 22 milhões de turistas que aproveitaram os Cruzeiros Marítimos em 2014, o Caribe reina absoluto: recebeu 36% dos cruzeiristas, uma tendência que continuará em 2015. Segundo um estudo da CLIA Internacional, a região segue em primeiro lugar na lista de destinos desejados por quem vai realizar uma nova viagem de navio, com 32% da preferência. Tal qual essa região, temos praias, história, cultura, passeios, belas paisagens, excelente gastronomia, povo hospitaleiro, sol, bom clima, e muito mais. Por tudo isso, podemos atrair mais navios para o Brasil. Há, ainda, muito espaço para o crescimento do setor, tanto durante o nosso Verão e, até mesmo, o ano inteiro no Nordeste. No mês de maio, visitamos sete cidades brasileiras: Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Florianópolis e Santos. Além de mostrar pormenores de nossa atividade e construir um ambiente de diálogos cada vez mais favorável à vinda dos navios para cá, essas visitas buscam colher dados dos destinos para compartilhar com nossos associados – dessa forma, podemos ampliar a opção de roteiros para os Cruzeiros Marítimos no País. Temos a missão de fomentar o turismo dos destinos que já nos recebem e estimular os armadores a aumentar as escalas nesses locais, além de ampliar e diversificar os roteiros. Afinal, em alguns lugares, temos mais de 300 dias de sol por ano. A demanda do mercado é muito grande e nossa expectativa é somar esforços para oferecer o Brasil aos armadores, com infraestrutura, receptivo de turistas referenciais e custos adequados. Entre os pleitos do setor, estão a urgência nas melhorias da infraestrutura dos portos (dragagens, berços, defensas, terminais), dos custos portuários e de praticagem, além de tributos como PIS/COFINS, ICMS, questões trabalhistas, regulação e lei de remessas, investimentos na infraestrutura terrestre, como o receptivo e o transporte de passageiros. O cenário de oportunidades que o mercado de Cruzeiros Marítimos oferece às cidades destino é imenso, com efeito multiplicador. Ganham o Estado e as cidades, com incremento da economia e propaganda da região (além dos gastos de turistas e tripulantes, muitos insumos adquiridos para a operação do navio são locais, como bebidas, frutas, alimentos básicos, entre outros); também saem favorecidos o porto, as armadoras, os agentes de viagens, e, principalmente, os turistas, com maior variedade de lugares para visitar. No entanto, para reverter a atual queda no número de navios e passageiros, é preciso que, juntos, o País e a indústria de Cruzeiros, consigam um ambiente mais favorável para todos. E as visitas da CLIA ABREMAR por essas cidades mostraram como são saudáveis esses encontros, que só reafirma a importância de um trabalho conjunto. Nota do Editor: Marco Ferraz é Presidente da CLIA Abremar Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos).
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