Chuva lembra aconchego... Roupas secando na lareira... Corpos nus se enlaçando sobre o tapete... Lábios famintos se procurando... Sexos ardentes se buscando... Mãos pelos corpos deslizando... E a água lá fora tudo molhando. Depois do amor, corpos se aquecendo, apenas carinhos querendo, o tesão se renovando, e a chuva que não para, e as roupas que não secam, e tudo recomeçando... Os dois de amor delirando, àquele vaivem se entregando... A chuva passou, as roupas secaram depois que se amaram... Chuvas de verão, amores de ocasião...
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