Ai, e esse vento que não sopra essa ventania que não quer chegar e essas asas que não esvoaçam e quero e preciso tanto voar e voar em cima do cume da montanha acima da torre e do mais alto lugar e eu de braços em plumas abertos querendo e precisando tanto voar se a morte leve me trouxesse asas e nuvem e céu eu pudesse alcançar seria um pássaro de olhos fechados para renascer feliz depois de voar. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com.br).
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