Viajar para outro país é uma experiência única e aberta a diferentes vivências. No entanto, para garantir que contratempos e problemas durante a viagem não aconteçam e atrapalhem os momentos de diversão, é imprescindível estar atento à documentação e outros cuidados, como a bagagem, seguro e vacinas. E para o mochileiro não esquecer nada antes de colocar o pé na estrada, a gerente de produtos da CI (www.ci.com.br), maior empresa de intercâmbio e turismo jovem do país, Cintia Gabriel, elaborou uma checklist especial. Confira: Passaporte. Este é o primeiro tópico da lista. “No final de 2014, a Polícia Federal aumentou de cinco para 10 anos a validade do documento para as novas emissões. Antes de viajar, a pessoa precisa checar quando vence o seu documento, já que o passaporte é a principal identificação do viajante em outro país. Com exceção de alguns países da América Latina (que fazem parte do Mercosul), todos os outros exigem o documento para liberar a entrada no país, normalmente com validade de no mínimo 6 meses”, explica Cintia. Caso precise tirar o passaporte ou renová-lo, faça isso com antecedência, pois é preciso agendar horário na Polícia Federal e depois aguardar que o documento chegue antes da data do embarque. Visto é outro ponto que merece destaque. “Muitos países exigem o visto além do passaporte e cada um tem um trâmite próprio para autorizá-lo. O viajante precisa escolher o destino e se informar sobre o processo. Para os Estados Unidos, por exemplo, a entrevista para a concessão do visto tem que ser agendada com antecedência, conforme a disponibilidade de horários no Consulado, e ela é realizada pessoalmente na sede do mesmo”, explica a gerente. Grana. A aquisição de moeda local também deve ser pensada. Os cartões pré-pagos possibilitam a recarga prévia e gradativa para não precisar comprar tudo de uma vez, além de evitar surpresas com as datas futuras de conversão de câmbio no cartão de crédito. Também é possível adquirir uma parte em espécie, evitando as altas taxas de IOF, aponta a gerente. Assistência ou seguro viagem. O seguro viagem deve ser um item indispensável na mala, protegendo o viajante contra os imprevistos. Muitas vezes, ao viajar ao exterior, lidamos com diferentes temperaturas, temperos e doenças típicas, que podem afetar o equilíbrio do nosso organismo. “Não vale a pena economizar no seguro e arriscar gastar altos valores em hospitais no exterior. Outra questão importante, é a exigência do seguro com coberturas mínimas para entrar em alguns países, como os europeus e a Venezuela, por exemplo. Vale a pena comparar todas coberturas para escolher o plano mais adequado ao seu destino de viagem”, recomenda a gerente. Vacina. Ao definir o destino escolhido, a pessoa tem que saber se há alguma exigência de vacina para entrar no país. “Isso é mais comum do que imaginamos. A vacina da febre amarela, por exemplo, é uma exigência de países como Bolívia e da África do Sul. Além de tomar a vacina, o viajante tem que apresentar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia da Anvisa. Essa carteirinha também é válida por 10 anos”, explica a gerente. Bagagem. Por fim, Cintia recomenda que a pessoa esteja atenta ao peso da bagagem de mão e o da que será despachada. “Na América Latina, geralmente, são 5 kg para a mala de mão e 23 kg para a bagagem despachada. Nos EUA e nos países da Europa, são duas malas de 32 kg cada para viagens com início no Brasil. Agora se fizer voos internos, o limite é menor e é preciso respeitar a recomendação de cada companhia aérea”, conclui Cintia. Ao adquirir o seguro de viagem, confira se há a cobertura para extravio de bagagem, embora, a maioria dos planos já inclua.
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