Os investidores e analistas do mercado financeiro esperam retração de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) em 2015. A expectativa piorou em relação à semana anterior, quando era prevista queda de 0,42%. Para 2016, é esperado que a economia volte a crescer, com elevação de 1,5% do PIB. Os dados, divulgados ontem (23) pelo Banco Central (BC), estão no boletim Focus, pesquisa semanal feita com instituições financeiras. Os analistas também estão mais pessimistas em relação à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O mercado espera que ela encerre 2015 em 7,33% contra 7,27% da projeção anterior. O teto da meta estabelecido pela equipe econômica é 6,5%. Para os preços administrados, que são regulados pelo governo, a estimativa é que haja alta de 10,4%. A projeção anterior era 10%. Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão é que feche 2015 em 12,75% ao ano. A projeção de câmbio permanece R$ 2,90. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou em 37,9% do PIB. A produção industrial deve recuar 0,35% na avaliação do mercado financeiro. A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, ficou em US$ 78,4 bilhões – aumento em relação aos US$ 78 bilhões da semana anterior. O saldo projetado para a balança comercial caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,4 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados são US$ 60 bilhões.
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