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Recentemente na novela Império a personagem Cora (Marjorie Estiano) assassinou Reginaldo (Flávio Galvão) após ser quase violentada. Para o psicólogo e escritor Alexandre Bez nada justifica a tentativa monstruosa do ex-garimpeiro, apesar de toda perversidade da virgem. “A personagem nada mais fez do que se proteger, mesmo sendo uma pessoa má e incongruente Cora fez o que estava ao seu alcance e tomou uma atitude trágica, mas honesta em seu desespero”, declarou o especialista.

O estupro é uma atividade sexual anormal de ordem irreversível, seu impacto na estrutura feminina é avassalador negativamente falando. “Estupradores são predadores impiedosos usualmente portando uma alta dose de frustração, pois não são capazes de atingir os benefícios do clímax sexual normalmente. No caso da trama a sensação de dominação e poder constitui-se como o gatilho impulsionador”, afirma o psicólogo.

As mulheres que são violentadas passam por transtornos psicológicos posteriores e em alguns casos chegam até comportamentos suicidas. “As vítimas desencadeiam reações emocionais mais significativas do que o dano sofrido fisicamente”, finaliza Alexandre Bez.