O nome do novo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, o espanhol Rodrigo Rato, era apoiado pelo Brasil e outros 14 países da América Latina. Durante a última reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Lima, no Peru, 15 países assinaram uma carta de apoio a Rato. O documento foi enviado ao ministro da Irlanda, Charlie McCreevy, pedindo que a União Européia indicasse o nome do ministro espanhol ao cargo. Na semana passada, o FMI fez entrevistas com os dois candidatos à vaga: o egípcio-francês Mohamed El-Erian, que já foi funcionário do Fundo, e Rodrigo Rato, ex-ministro espanhol da Economia que deixou o cargo ao fim do governo do primeiro-ministro José Maria Aznar. Em nota oficial, o FMI confirmou hoje que Rato era o nome favorito desde as entrevistas "informais", o que se confirmou na "seleção formal" da diretoria executiva. Rato substitui o alemão Horst Köhler, que pediu licença em março para concorrer às eleições em seu país.
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