Material elétrico é coisa séria e exige atenção na hora da compra. O consumidor, em geral, possui muitas dúvidas sobre as características e aplicações de cada produto, a começar pelos vários fios e cabos disponíveis no mercado. Para melhor especificação, a Santil (www.santil.com.br), uma das principais distribuidoras de material elétrico do País, orienta sobre os aspectos mais importantes destes itens, com vistas a facilitar a escolha no ponto de venda. Os fios e cabos são indispensáveis em qualquer instalação elétrica e é comum consumidores em geral ou mesmo profissionais do setor terem dificuldades na hora da compra: cabo ou fio? Rígido ou flexível? Importante salientar, no entanto, que fios sólidos e os cabos rígidos e flexíveis possuem as mesmas indicações e capacidade de transmissão de energia na mesma seção nominal. “Excluindo detalhes mais técnicos, da composição dos cabos, o que define a escolha de um ou outro é a flexibilidade, uma vez que os cabos flexíveis proporcionam maior facilidade no manuseio, deslizando mais facilmente pelos conduítes ou eletrodutos retos ou angulados e tornando mais rápidas a instalação e a manutenção”, destaca Karina Jorge Bassani, diretora financeira da Santil. Uma outra vantagem está no corte do condutor, principalmente se considerarmos um fio de seção nominal maior – o que exigirá uma ferramenta mais robusta. Por outro lado, descascar a ponta de um cabo flexível para as emendas elétricas exige mais cuidados para que o mesmo não seja danificado. Assim, dependendo da aplicação é mais indicado optar por um ou outro tipo de produto. No entanto, é válido ter como base a norma técnica NBR 5410, que especifica as instalações elétricas de baixa tensão no Brasil e determina, por exemplo, as seções mínimas (ou bitolas, expressas em milímetros quadrados) das diferentes instalações, independentemente se for fio sólido, cabo rígido ou cabo flexível. Para circuitos de iluminação, a seção mínima de 1,5 mm²; os circuitos de tomadas de uso geral devem ter seção mínima de 2,5 mm², que é o caso das tomadas de televisores, computadores e eletroeletrônicos. Segurança em primeiro lugar Tanto fios como cabos de baixa tensão para construção civil são produzidos de cobre, que é o condutor da energia elétrica. A isolação, por outro lado, varia, podendo ser de PVC antichama, HEPR – muito usado em instalações industriais e comerciais – ou Poliolefina – em locais de grande circulação de pessoas e longas rotas de fuga como hospitais. A NBR 5410 determina que os condutores utilizados em instalações fixas podem ser somente isolados (750 V) ou possuir uma capa (0,6/1 kV), enquanto os condutores instalados em leitos, bandejas e instalações subterrâneas(0,6/1 kV), obrigatoriamente, devem possuir isolação e capa. Os condutores indicados para instalações móveis não devem ser utilizados em instalações fixas. Para ajudar a diferenciar as aplicações dos fios ou cabos, a regulamentação também determina uma cor para cada função: – Azul-claro – deve ser utilizado como condutor neutro. – Verde ou Verde-Amarelo (Brasileirinho) – para proteção, também conhecido como condutor terra ou simplesmente fio terra. – Demais cores – o condutor utilizado como fase ou retorno poderá ser de qualquer cor, exceto as cores Azul-claro, verde e verde-amarelo. Orientação correta É sempre importante destacar a necessidade de contar com profissionais capacitados tanto para a preparação e execução do projeto elétrico, como para orientar quanto aos produtos mais indicados. Conhecimento prático e teórico sobre as características de cada item é fundamental para a segurança das instalações elétricas. Por isso, a Santil conta com vendedores preparados e sempre atualizados por meio de treinamentos internos e os oferecidos pelas indústrias do setor. “O atendimento prestado no ponto de venda é fundamental para a correta escolha dos fios, cabos e demais produtos elétricos. Fazemos questão de prestar esse apoio aos nossos clientes”, finaliza Karina.
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