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SEÇÃO
Comportamento
15/11/2014 - 16h13
Dupla identidade
 
 
Entenda a origem de um comportamente psicopata

“Dupla Identidade” é a minissérie da Rede Globo que aborda a psicopatia de uma forma sombria e por isso tem despertado a curiosidade acerca do tema. Na trama, de autoria de Glória Perez, a história central é sobre Eduardo Borges, interpretado por Bruno Gagliasso, um homem sedutor, charmoso, capaz de atrair suas vítimas e, ao mesmo tempo, manter-se longe de qualquer suspeita, mas que na verdade é um serial killer.

Este tema desperta o olhar e a preocupação no processo de educação dos jovens seja no núcleo familiar e social dos nossos tempos.

Normalmente, a polícia chega ao crime através das provas racionais deixadas por ele, mas neste caso, a psicóloga Vera (Luana Piovani) é contratada para ajudar na análise da mente, já que o método tradicional não é suficiente para desvendar seu comportamento. “Muitos são os fatores causadores da psicose: o desequilíbrio bioquímico, como consequência do uso de drogas; perda da autoestima; auto aversão; dependência excessiva; medos e inseguranças, e sensação de rejeição são alguns deles”, explica a psicóloga Viviane Regino.

Assim, como forma de defesa, o psicótico ou psicopata pode desenvolver prepotência, sedução generalizada e até certa ironia a fim de não demonstrar seus sentimentos de inferioridade e desvalia atuando com superioridade. “A ausência de culpa, por exemplo, foi construída durante estas possibilidades, deslocando seu afeto a ponto de não conseguir colocar-se no lugar do outro e perceber o sofrimento alheio”, comenta a psicóloga.

Durante o processo de crescimento a criança passa por várias etapas de formação e os pais ou cuidadores são responsáveis por estabelecer estes marcos de rituais de passagem, responsáveis pela construção de uma identidade saudável e sentimento de segurança. Por isso, Viviane explica que “quando o limite, a moral e o acolhimento emocional não são instituídos no processo da educação, o respeito por si mesmo e o desenvolvimento de um ego e uma identidade saudável ficam comprometidos, geralmente levando a distúrbios de comportamento”.

Uma falha na educação e no acompanhamento dos jovens em formação poderá implicar em vários distúrbios como a psicose. “Ao longo da vida poderá projetar o sentimento de ódio, o que pode ser evitada com o acompanhamento terapêutico através do diagnóstico precoce e o acompanhamento psicológico durante o desenvolvimento, com o intuito de observar seus sentimentos e emoções reorganizando sempre que necessário”, conclui a psicóloga Viviane Regino.

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