A experiência vivida por aproximadamente 40 mil pessoas todos os anos foi testada pelo ministro do Turismo, Vinicius Lages, em Três Coroas, a 18 quilômetros de Gramado. Acompanhado do secretário Nacional de Políticas do Turismo, Vinicius Lummertz, o ministro percorreu oito quilômetros do Rio Paranhana de rafting. O local, palco da última etapa do campeonato brasileiro de canoismo, é considerado um dos melhores da América do Sul para a prática do esporte. “O rafiting é uma excelente alternativa para quem deseja experimentar o turismo de aventura”, afirmou o Vinicius Lages. O nível de dificuldade da atividade vai de um a seis, sendo um o mais fácil e seis o mais difícil. O percurso de oito quilômetros do Rio Paranhama tem trechos dois e três. Evandro Schütz, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura, disse que o segmento tem se adaptado às novas tecnologias e a novos perfis de clientes. “Estamos querendo mudar a imagem do turismo de aventura. Antes fazíamos promoção com o bote em momentos mais radicais, agora privilegiamos as imagens de crianças e idosos fazendo sinais de aprovação”, disse. Durante a Copa do Mundo, 36,5% dos estrangeiros que vieram ao Brasil visitaram áreas naturais, como parques e reservas, 15% praticaram algum tipo de atividade de aventura, como rapel, rafting, trilhas, arvorismo ou mergulho. O segmento de turismo de aventura representa mais de 25% de todas as viagens internacionais do mundo, de acordo com dados da ATTA Research. No Brasil, o segmento “natureza, ecoturismo ou aventura” ocupa a segunda posição na motivação dos estrangeiros que escolhem o país como destino turístico.
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