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SEÇÃO
Comportamento
06/11/2014 - 16h02
A morte, a antagonista da vida
 
 
Caso Brittany Maynard

Essas últimas semanas vimos em todos os veículos de comunicação notícias sobre a jovem Brittany Maynard, que aos 29 anos descobriu um tumor no cérebro em estágio avançado, responsável por tirar sua vida em meses. Ao saber de todo o processo que sofreria em seus últimos dias de vida a jovem decidiu realizar o suicídio assistido no dia 01 de novembro de 2014.

“A morte infelizmente existe e assim como o nascimento, configura-se como uma das poucas certezas na vida não seguindo nenhuma fórmula, sendo em alguns casos repentino ou esperado. Esse caso dividiu opiniões, pois envolvia algumas crenças religiosas de grupos que acreditam somente em um Deus capaz de tirar a vida do ser humano”, explica Alexandre Bez, psicólogo, escritor e especialista em relacionamentos.

O caso de Brittany teve uma grande repercussão nos Estados Unidos e reabriu o debate sobre o suicídio assistido no país. O suicídio assistido é legal somente em cinco estados americanos, por isso a jovem, que vivia em Oakland, na Califórnia, se mudou junto com sua família para o Oregon para colocar em prática sua decisão de tomar medicamentos que pudessem abreviar a sua vida.

Não cabe a nós, enquanto pessoas saudáveis discutir o que é controversa ou não, como também tentar mudar a decisão de uma pessoa que sofria com dores imensuráveis de uma doença incurável e progressiva. As mesmas pessoas que reclamam da sua atitude em adiantar seu processo terminal deveriam reclamar de leis mais severas para assassinos que liquidam a vida de pessoas saudáveis.

“Esse assunto não compete à religião e nem deve ser julgado. Brittany pode morrer em paz cercada de seus familiares e amigos em sua residência e devemos respeitar que cada um tem suas próprias questões, desejos e personalidades próprias, portanto o ingrediente que deve constar sempre em todas as pessoas é o respeito e a compreensão de todos os envolvidos”, conclui Alexandre Bez.

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