Agressividade, covardia e um comportamento completamente antagônico, comparado ao que esperamos por conviver em uma sociedade, viabilizaram uma das atitudes mais irracionais vistas nos últimos anos. A cena na porta da boate no interior de São Paulo na última semana é a interpretação máxima dos conceitos de impulsividade, maldade e irracionalidade de alguém que podemos chamar de “monstro urbano”. Uma pessoa que se acha “superior”, quando na realidade, não consegue lidar com alguma frustração, que provavelmente deve atormentá-lo inconscientemente. Um ser humano dito normal jamais desferiria uma cotovelada, proposital e intencional em outra pessoa, principalmente em uma mulher. Independentemente de qualquer fato anterior, que pudesse eliciar um ato cruel e desumano como este, uma pessoa controlada e equilibrada sabe controlar seus impulsos. Para entender melhor a cena veja o vídeo. Existem dois tipos clássicos de violência contra as mulheres: Sexual e Agressiva, não sexual (que é o caso). Este homem deve passar por alguns testes psicológicos que possam corroborar com as hipóteses citadas acima. A fim de tentar explicar a origem da agressividade dele. Mas isso não inviabiliza o conceito de maldade e covardia presentes em seu ato. E a punição deve ser feita, pois a vida de um ser humano não deve ser ceifada pela incongruência mental e desequilíbrio de outro. Em uma perspectiva hipotética diagnóstica, os fatores mais prováveis para o agressor agir assim são: • Fatores sociais embutidos em seu emocional; • Variáveis negativas individuais; • Comportamento antissocial; • Caráter agressivo; • Sensação perene da impunidade; • Conceito distorcido da masculinidade; • Incapacidade de lidar com a frustração interna; • Algum trauma amoroso no passado. Nota do Editor: Alexandre Bez é escritor e psicólogo.
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