Neste ano, o Dia Mundial da Água, 22 de março, será uma data para reflexão. A escassez desse recurso se tornou uma questão de alta relevância nos últimos meses. O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo, atingiu o nível de 15,8% da capacidade de operação, o mais baixo desde o início das atividades em 1974. Já o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos, divulgado em 2013 pela Agência Nacional de Águas (ANA), aponta uma baixa nos reservatórios do Nordeste. Segundo o documento, os 254 principais sistemas de abastecimento da região, com capacidade igual ou superior a 10 hm³, sofreram um decréscimo de 20,31% no volume de armazenamento em 2012, por causa dos baixos índices de chuvas. A situação é preocupante, afinal estamos falando de um dos itens mais importantes para a sobrevivência humana e os reservatórios não são fontes inesgotáveis. Ou seja, chegamos ao momento em que todos precisam se conscientizar e preservar. Para isso, simples gestos já podem contribuir, como evitar lavar calçadas com mangueiras, fechar a torneira ao lavar as louças ou reduzir o tempo no banho. Outro ponto importante é a contribuição do setor industrial – maior usuário do País de água captada dos rios para atender os diversos usos, de acordo com Agência Nacional de Águas – e público com a implantação de sistemas de tratamentos de efluentes industriais e residenciais. É importante ressaltar isso, pois quando não tratados de forma adequada, eles podem interferir diretamente na qualidade da água dos rios, lagos, represas e lençóis freáticos. Para auxiliar nesse processo, empresas nacionais trabalham constantemente com o desenvolvimento de sistemas altamente eficazes e seguros. O objetivo é manter a qualidade desse recurso disponível e evitar a contaminação. Como exemplos, temos o Cloro Gás e o Dióxido de Cloro, o DIOX®, para desinfecção de águas e esgotos. Eles são responsáveis pela melhoria da qualidade da água e a diminuição de doenças provocadas por micro-organismos. Usar a água de forma racional vai muito além de manter as torneiras fechadas, é preciso pensar também em formas de tratamento, armazenamento e distribuição. Isso deve ser feito de forma conjunta, ou seja, sociedade civil, setores públicos e privado, contribuindo para evitarmos a escassez de um dos elementos mais preciosos da natureza. Nota do Editor: Elias Oliveira é Gestor Institucional da Beraca – empresa brasileira que atua no setor há 57 anos – coordenador de Grupos de Trabalho da Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados).
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