Existem muitas pessoas que simplesmente adoram ler revistas, blogs, jornais e livros, estas pessoas estão sempre ávidas por boa leitura, boas histórias!

E existe um grupo sonhador que gostaria muito de se tornar um escritor de verdade, e poder conversar com a mente dos leitores, em silêncio, de forma mais particular, no sossego da leitura de suas obras.

Porém a forma antiga de publicar um livro (criar um documento de várias páginas, em várias vias para um sem número de editores, bater de porta em porta nas editoras, implorar por uma chance...) é coisa ultrapassada neste século, em que vários sites renomados de livrarias físicas e virtuais, permitem com ótimos recursos que o livro saia através de demanda: ou seja, o documento fica disponível para apreciação de algumas páginas, o leitor pode comprar o e-book ou mandar imprimir a obra!

Confesso que o meu primeiro livro publicado foi um estalo, um insight mesmo; trabalhava num escritório das 08:00 às 18:00 horas. Sem tempo para a natação, para diversão, para estudar (queria fazer uma segunda graduação, mas chegava em casa as 20:00 horas todos os dias), enfim estava cansada e chateada por trabalhar num lugar ruim, que me pagava pouco e não me agregava conhecimento profissional algum.

Eu possuía no meu notebook pessoal, vários textos de obras começadas, 30, 50 páginas que eu acabava perdendo o pique de escrever, tamanha era a aporrinhação que eu sentia, e também cansaço mesmo.

Depois ocorreu um fato no escritório em que trabalhava, o meu chefe resolveu me dar um “feedback” e suas críticas além de me deixarem nervosa e chateada, fizeram com que eu percebesse que aquele trabalho, aquele ‘crime não compensava’. Pedi demissão na mesma hora. Meu chefe implorou para eu ficar, afinal sabe como é, outra pessoa havia pedido demissão, a minha saída iria atrapalhar demais. Prometi pensar bem e constatei que isso realmente não era uma questão que eu devesse resolver. Minha família me apoiou na decisão, principalmente quando eu disse: “Vou sair deste emprego, vou terminar de escrever o livro que comecei” e em dezembro de 2012, já estava com o documento pronto.

Para registrar na Biblioteca Nacional, o autor paga pelo número de páginas, paguei para fazer a revisão, paguei a impressão de 50 cópias que decidi não vender, apenas utilizar para divulgação. Liguei para bibliotecas para doar para o acervo alguns exemplares, e agora estou na empreitada de divulgar o máximo possível o meu primeiro livro, pois o segundo está quase “nascendo”!

Não é fácil ser um escritor independente, mas ser um dependente de editoras famosas é ainda pior!

Alguns colegas do meu trabalho atual (presto suporte para uma companhia aérea e trabalho em casa graças a Deus) compraram meu livro. Doei dois livros para o acervo da biblioteca da empresa, com um pedido ‘falem que eu trabalho aqui e por favor, não percam!’. A chefe do departamento de treinamento responsável pela biblioteca, ficou bem feliz, me parabenizou pela iniciativa de me lançar no mundo das letras.

E confesso que todos da minha família, meus pais, meu marido, meus amigos alimentam o orgulho e a felicidade que eu sinto em ter realizado o meu sonho que carrego desde criança!

Então é isso, agora posso dizer: Sou Renata Abreu, escritora.

Meu primeiro livro publicado pode ser visto no Blog do Clube Brasileiro dos Escritores e também para novas vendas nos sites: agbook.com.br e clubedeautores.com.br, buscar por Renata Abreu – O Pior de Dois Mundos.

Espero que gostem e aproveitem!