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Comportamento
24/11/2013 - 18h15
Troque a autocrítica pela autocompreensão
Eduardo Shinyashiki
 

Hoje em dia, no contexto profissional, não é mais suficiente apenas a competência técnica para conseguir resultados, mesmo que ela seja indispensável. Quando analisamos as causas pelas quais uma pessoa competente não consegue atingir o objetivo pretendido, ou quando entra em estado de estresse e atua abaixo das suas capacidades, percebemos que o fator humano começa a ter um peso maior e se manifesta com mais força em relação ao aspecto técnico.

A forma como o ser humano reage às pressões externas e às exigências profissionais, por exemplo, faz toda a diferença entre a realização e o fracasso. Uma excessiva autocrítica leva a pessoa a não se considerar boa o suficiente, a ter dúvidas sobre o próprio valor e a se sentir inadequada e vulnerável ao contexto externo. A pressão interna e a cobrança influenciam negativamente o humor, o pensamento, a autoconfiança, as decisões e ações.

Às vezes não percebemos o quanto podemos ser duros e exigentes com nós mesmos. Quantas vezes nos pegamos criticando nosso trabalho e forma de agir, sentir e expressar? Treinar a autocompreensão no lugar da autocrítica permite fazer uma avaliação mais clara e objetiva da situação e dos pontos a serem melhorados ou fortalecidos.

No estado de autocrítica, quando não atingimos uma meta, entramos em uma sensação de fracasso generalizado e com a tendência de atribui-lo unicamente a si mesmo e à própria incapacidade, vivendo um contínuo sentimento de inadequação.

A autocrítica disfuncional não permite considerar os sucessos obtidos e os aspectos positivos da pessoa, pois leva a atenção aos erros e insucessos. A pessoa convive com um constante diálogo interno negativo que a acusa e a julga constantemente, perdendo o foco.

Quando a autocompreensão está presente, essa sensação é substituída pela avaliação das possíveis causas e das razões da falta de resultados para poder se preparar aos próximos passos. Desenvolvê-la significa avaliar-se com um olhar mais objetivo para poder entender melhor a realidade. O diálogo interno negativo, então, é substituído pela voz interior, pela capacidade de falar consigo mesmo de forma não punitiva, mas positiva e motivadora para ir em busca de soluções.

A autocompreensão, portanto, leva à aceitação, à autoestima e à identificação das próprias capacidades, competências e pontos fortes, que nos permite ter motivação e perseverança para superar os limites mesmo nas dificuldades.


Nota do Editor: Eduardo Shinyashiki (www.edushin.com.br) é palestrante, consultor organizacional, escritor e especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, colabora periodicamente com artigos para revistas e jornais. Autor dos livros: Viva como Você Quer Viver, A Vida é Um Milagre e Transforme seus Sonhos em Vida - Editora Gente.

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