Pássaro solitário e de incerto voo um anjo sem asas na imensidão pluma ao sabor do vento atroz folha seca caída na última estação no peito aflito a tristeza algoz esperando o amor como a redenção assim vivi ontem e noutros dias cultivando o jardim de única flor um jardineiro afastando agonias tendo no peito esperança e fervor de afastar tempestades e ventanias para colher uma manhã de amor. Nota do Editor: Rangel Alves da Costa é poeta e cronista. Mantém o blog Ser tão / Sertão (blograngel-sertao.blogspot.com).
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